Um coração contido

Como eu posso te dizer?

      Em uma rápida quebra de tempo, eles já estavam no quinto mês da gravidez de Draco, o mesmo já tinha dois bloquinhos cheios de desejos que ele teve durante a gravidez, isso era um tipo de facada em Harry, mas deixava Draco acreditar que ele faria aquilo tudo. Draco e Harry já haviam saído de Hogwarts fazia dois meses, era meio triste ver Hogwarts pela última vez, mas em compensação, em apenas quatro meses ele teria duas crianças nos seus braços.

Draco: Amor, mesmo depois de cinco meses continua chorando quando vê o ultrassom.
Harry: Claro, os nossos bebês já estão crescendo aí dentro, quer que eu fique com cara de bunda?
Draco: Não, só não faça drama.
Harry: Olha quem está falando de mim, Draco Dramático Malfoy Potter.
Draco: Eu vou te bater sou idiota.
Harry: Menino, tu aprende rápido os costumes trouxas.
Draco: Eu sempre fiz isso Harry.
Harry: A é verdade, tu é agressivo por natureza.
Draco: Você tá me testando Harry James Potter Malfoy?
Harry: Não senhora.
Draco: Senhora é o teu cu enorme.
Harry: A poc pirou de vez.
Draco: Depois dessa eu fazer a egípcia.
Harry: Gay! Gay! Muito Gay!
Draco: Para de gritar o seu nome no hospital!
Harry: Eu sou bi, tu é gay.
Draco: Tu é muito infantil, mais que porra.
Harry: Tá bravo meu amor?
Draco: Claro, eu não posso te agarrar no ar.
Enfermeira: Draco Lucius Malfoy!
Draco: Essa é a minha deixa, vamos Harry.
Harry: Estou logo atrás de você.

E como sempre lágrimas e mais lágrimas, a doutora resolveu os chamar para que eles ouvissem os batemos dos dois bebês, esse foi o momento em que todo deu oque tinha que dar.
Eles logo estavam saindo do hospital e indo em direção a casa deles, que não era tão longe do hospital. Era uma casa consideravelmente grande é extremamente moderna, por dentro ela tinha tudo que um ser humano poderia desejar. Logo quando eles chegaram, Harry pediu para que Draco ficasse de olhos fechados até ele falar para ele abrir, o moreno chegou no local e disse para ele abrir, Draco abriu seus olhos e viu que a surpresa era...
Draco: O nosso banheiro?!
Harry: Vai com calma, você se lembra de algo que aconteceu no banheiro?
Draco: Até agora nã...pera a não ser que uoooooou!
Harry: Quer que eu te prove?
Draco: Prove.
Harry deu um beijo em Draco, aquilo era a lembrança do primeiro beijo que eles deram na vida, o beijo no banheiro, Harry cortou o beijo pegando o livro de Draco, que por algum motivo estava no banheiro.
Harry: Você gosta de ler, certo?
Draco: Sim, aliás, tome cuidado com o meu livro.
Harry: Abre ele e lê um pouco pra mim.
Draco: Vamos ver...
" Draco, nem depois de eu quase ter te matado, nós terminamos, você ter quebrado o meu nariz e zás. Saiba que eu te amo mais do que eu amo a mim, e eu acho que agora já está mais do que na hora eu te falar isso...

Draco Lucius Malfoy, você aceitaria se casar comigo?"

Draco leu a carta e quando abaixo o livro para dizer sim, Harry estava agachado com um anel em suas mãos.
Draco: Claro que eu aceito.
Harry: Eu te amo muito cara.
Draco: Eu te amo muito mais Potter.
Harry: Você gostou?
Draco: Achei meio incomum um pedido no banheiro, mas eu achei que trouxe boas lembranças.
Harry: Me beija! Só isso.
Draco: Atirado! É por isso que eu te amo.

E logo eles estavam dividindo um beijo super quente naquele banheiro ainda frio e ficaram ali por um longo tempo.