capítulo. 1

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Essa é a história do meu final feliz. Não é uma história chata, não esquenta!

Na verdade está história nem é sobre mim, é sobre um garoto, chamado Deidara.

E ela começa com um sol.

Contextualizando, um pequeno raio de sol caiu em meio a Terra, e desse pequeno raio de sol, nasceu uma flor, mas não um flor qualquer, uma flor mágica, que tinha como poder, cura.

Bom, tempos foram se passando, dali surgiu um reino, governados por reis muito queridos.

A rainha estava à espera de um bebê, mas estava doente, muito doente, ela corria riscos de perder sua vida.

E daí, surge o milagre tão esperado pelo povo. Ou no caso, uma flor mágica, dourada claro.

Mas como sempre alguém tem que piorar a história...
Invés de dividir o presente dado pelo sol ou forças divinas, um homem, mais conhecido como pai Ōnoki, escondeu o poder da tal flor e usou para o manter vivo por centenas de anos, e pra isso, Ōnoki precisava apenas cantar uma música específica.

– Brilha linda flor, teu poder venceu, trás de volta já o que uma vez foi meu, uma vez foi meu. – O homem cantava.

Isso, Ōnoki cantava para uma flor apenas para ficar jovem, bizarro né?!

O homem saiu de perto da flor enquanto ouvia passos se aproximando, parecia que uma multidão estava indo justamente aonde Ōnoki estava.

Ao sair ele esbarrou seu lampião no que ele usava para cobrir a flor, para que ninguém mais usurpasse do poder de sua fonte de juventude, a flor.

Quando ele já havia sumido de perto de qualquer pessoa que poderia o ver, ficando escondido em um lugar que seria impossível o ver a olho nu, um soldado, um guarda, um qualquer coisa que trabalhava no castelo, se aproximou de algo brilhante, algo que buscavam, a flor que veio do raio de sol a centenas de anos antes.

– Nós encontramos! – Ele gritou orgulhoso de si.

Uma outra pessoa o ajudou a tirar a flor do lugar onde estava plantada, - digamos assim - sem danificar suas estruturas.

Ōnoki observava de longe, estava possesso por tal atitude vinda do reino. Como poderia ser ainda jovem e saudável sendo que sua fonte de poder já não estava mais no lugar onde poderia abusar do poder da planta. Pensava o velho, jovem, jovem-velho... enfim, Ōnoki não gostou nem um pouco da ideia de não poder mais se rejuvenescer.

A magia da flor dourada curou a rainha. Trazendo para o reino, uma nova vida, uma vida saudável, um príncipe. Ele tinha lindos cabelos dourados, mas não era como os de seu pai, - Minato - apenas loiro, era dourado, semelhantes ou até mesmo iguais a cor de ouro.

Seus olhos eram assim como os de seu pai, azuis.

Com a mãe? Kushina? Não, não havia muitas coisas em que se pareciam, não fisicamente.

Esse é Deidara.

E para comemorar seu nascimento, os reis resolveram ascender uma lanterna voadora pelos céus.

Até aquele momento, tudo era perfeito.

Só que ele acabou.

– Brilha linda flor... seu poder venceu, trás de vol – Ōnoki cortou uma pequena mecha do cabelo do príncipe e se assustou quando percebeu que a tal mecha não possuía mais o brilho que o cabelo de Deidara emitia ao cantar dessa música. O cabelo agora tinha um tom avermelhado, idêntico ao de Kushina.

Seus pais acordaram ao ouvir a criança chorar.

Ōnoki havia pegado a criança sem mais nem menos, e depois disso, sumiu.

Enrolados - Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora