capítulo. 2

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Deidara, agora, guardava suas tintas tão preciosas em uma caixa.

– Deidara! – Ōnoki gritou. – Jogue seus cabelos!

Deidara se animou.

– É agora! – O príncipe disse se encorajando e ao mesmo tempo apreensivo.

Katsu, por sua vez, encorajou Deidara e subiu nas paredes ficando escondido por trás das cortinas. Afinal, Ōnoki não tinha ideia de sua existência. O príncipe apenas disse – Vai, não deixe ele te ver! – Enquanto ajeitava a cortina para que seja impossível que o velho/jovem encontrasse o camaleão.

– Deidara? – Pausou – Já estou ficando velho de tanto esperar! – Ele estava, literalmente, ele ficava velho, enrugado e corcunda quando não estava perto do poder da flor, mais precisamente, do loiro. Mas Deidara nunca havia visto essa aparência de Ōnoki.

Com o chamar de seu pai, o loiro se animou mais ainda e saiu às pressas até a janela, onde iria subir o velho. – Tô indo papai!

Deidara jogou seus cabelos e o velho/jovem subiu.

– Oi papai! Seja bem vindo! – O loiro se encontrava ofegante.

– Não sei como consegue fazer isso Deidara! Você não se cansa? – O loiro descordou. – Então porque da demora filho? – Deidara se fez desentendido e levemente magoado, mas não tanto. Ao perceber o olhar vindo do seu "filho" Ōnoki soltou uma gargalhada. – Brincadeira! – Ōnoki continuou a rir e o menor acompanhou sua risada desconfortável, claro.

– Então pai, tem algo que eu quero falar pra você!

– Diga. – Se aproximou do espelho, notando que suas veias já estavam a mostra, e pele já estava fina e com textura parecidas a de um velho com mais de 80 anos.

– Amanhã é um dia muito importante, eu faço 18 anos! É o meu aniversário... Tadaaah

– Falamos depois, seu pai está cansado, cante
para mim!

– Claro!

Deidara pegou tudo que precisava muito rápido, e ao sentar de seu pai, começou a cantar desesperadamente e rapidamente. Seus cabelos brilhavam e Ōnoki não conseguia acompanhar o menor.

Quando menos o velho esperava, ele já estava com a aparecia nova, já se encontrava jovem.

– Então pai... – Deidara se aproximou. – Como eu disse, amanhã é meu aniversário!

– Nao pode ser, você fez aniversário ano passado.

– Mas essa é a graça dos aniversários pai! São um evento anual! – O loiro disse agarrado nos braços de seu pai. – Enfim, o que eu realmente queria pra esse dia era... na verdade eu queria isso desde pequeno né...! – O loiro entrelaçou as mãos.

– Pare de tagarelar Deidara! Não sabe o quando é irritante! Brincadeirinha, eu te amo. – Ōnoki se levantou e tirou algumas frutas de sua sexta.

– Tudo bem... - Pausou e durante - mas pai, eu poderia... eu poderia ver as luzes flutuantes? – O príncipe disse tudo de uma vez.

No momento exato da fala do loiro, o velho/jovem parou tudo que estava fazendo e olhou assustado para seu filho.

– Oque? – Ele pôs a fruta que carregava de volta de onde tirou anteriormente.

– Eu queria que o senhor me levasse pra ver as luzes flutuantes! – Deidara abriu as cortinas de uma janela não tão distante de onde estava.

–Então é isso? Você não queria dizer estrelas? – Ōnoki suspirou cansado.

Enrolados - Obidei Onde histórias criam vida. Descubra agora