Senhora Da Máfia - 3° Livro De Herdeiros da Máfia

capítulo 49

—É sério mesmo querida, vai trazê-lo pra casa?

—Sim Grace, vou trazê-lo pra casa.

—Mas só depois de comer alguma coisa, o almoço já está pronto, vamos comer, está muito magrinha, não estava comendo bem lá né!

Fala Betty.

—Não nos últimos dias, e nem dormindo direito, muita coisa pra pensar.

—Dá pra ver, antes de ir ver Giovanni, passa uma maquiagem, ou ele vai pedir o divórcio, tá parecendo um zumbi.

Fala Mia, Bea cai na risada.

—Mamãe parece um zumbi mesmo.

—Ah sua coisinha, rindo da mamãe é, vou te encher de cócegas aí vai rir de acordo.

Faço cócegas nela que ri muito, depois vamos almoçar, eu como com gosto.

Subo para tomar banho e arrumar algumas coisas.

Logo que saio do banheiro, meus pais e os pais de Giovanni estavam no quarto.

—Vieram me dar sermão, oferecer ajuda, ou dizer pra eu não ir?

—Amor, você vai mesmo tirá-lo de uma prisão clandestina, que deve estar cheias de guardas pra todo lado?

—Exatamente isso mãe!

—Querida, mas isso não é arriscado?

—Seria, se meu plano fosse chegar lá, atirando nos guardas, e explodindo os portões.

—Mas seu plano não é esse, certo?

—Papai, eu não sou nenhuma amadora, já tenho tudo planejado, relaxem, a filha da vocês, e seu filho, vão voltar bem!

—Por que não deixa Michelângelo, ir buscá-lo, é arriscado demais!

—Para o plano dar certo, precisam de mim, nada do que disseram vai me fazer mudar de idéia, mas obrigada por tentarem, eu tô planejando isso, desde que soube que ele estava naquela maldita prisão, vai dar tudo certo ok, se não der, confio em vocês,  para cuidarem dos nossos filhos.

—Filha, não diz isso, nem de brincadeira, por isso não queremos que vá, e se algo der errado?

—Não vai dar mãe, ou eu saio de lá com Giovanni, ou eu saio de lá com Giovanni, não tem meio termo, não vou deixar ele morrer naquela lugar.

—Mas também não precisa ir, eu concordo com sua mãe querida, quero meu filho de volta, mais do que tudo, mas arriscar a vida dos dois, eu não concordo.

—Eu sei, e entendo vocês, mas confiem em mim, por favor, organizem uma festa de boas vindas, no máximo em três dias estamos de volta, nós dois, eu prometo!

—Eu acredito em você, querida!

—Ah, obrigada papai, ao menos alguém aqui, me apoia.

—Nós te apoiamos, filha, só estamos com medo de se machucar ou algo assim.

—Eu já sobrevivi a coisas muito piores, não se preocupe, eles nem vão saber, o que os atingiram.

Eles saem do meu quarto, termino de arrumar as coisas, me arrumo, desço e peço para Gianni colocar as coisas no carro.

—Eu vou com você!

Fala Giuseppe pela décima vez.

—Não, você não vai, e já falamos sobre isso, preciso de você aqui.

—Cate, vou ser mais útil lá.

—Não, será mais útil aqui, lá é coisa rápida, entrar, criar o caos e sair, fique aqui, com todo mundo, logo nós voltamos, vou trazer seu irmão em segurança, eu prometo.