Senhora Da Máfia - 3° Livro De Herdeiros da Máfia

capítulo 93

—Amor, no que está pensando, parece preocupada.

—Tô pensando no bebê e se...

—Não vida, não fique pensando nisso, e se nada, ouviu o que a doutora falou, é muito cedo ainda para sabermos, não pense nisso agora, nosso bebê vai nascer lindo e saudável.

Fala ele colocando a mão na minha barriga, sorrio.

—Tem razão meu amor, se eu ficar pensando nisso, vou pirar.

—É, relaxa, já temos que mudar a Bea para outro quarto e preparar aquele pro bebê.

—Já passou da hora dela sair daquele quarto, ela sempre fala, mamãe, essa privada está ficando pequena pra mim, eu já alcanço o chão, ou então, eu estou maior que essa pia.

Falo rindo, ele ri também.

O quarto que Bea dormia, era adptado para crianças até os 3, 4 anos, tudo era adaptado, e ela já queria outro quarto, com outra decoração, uma coisa mais mocinha, como ela costumava dizer.

—Vamos logo começar a trabalhar nisso, ela vai ficar feliz de mudar de quarto, e vai querer ela mesmo escolher a decoração.

—Com certeza vai, e não vai querer rosa.

—Não, ela não vai querer rosa, onde já se viu, uma menina não gostar de rosa?

—Eu odiava rosa.

—É mesmo, tanto que raramente colocava rosa na Bea, ela puxou isso de você, ama amarelo, laranja, azul e preto, suas cores favoritas.

—São cores mais vibrantes, menos o preto claro, mas hoje em dia, eu gosto de rosa, minha sandália é rosa.

Falo apontando para meu pé, ele ri.

Logo chegamos na minha empresa, eu tinha uma reunião importante hoje e Giovanni também.

Não tão importante né, já que queríamos cancelar, na verdade era importante sim, mas claro que venho em primeiro lugar, meu bebê também.

—Eu teria que estar presente nessa reunião, já que também sou sócia?

—Não é necessário, mas prometo te falar tudo o que rolou lá, além do mais, você marcou sua reunião junto com a da nossa empresa.

—Eu não sabia.

—Tá legal, boa sorte, se quiser ir pra casa mais cedo, me liga e eu venho te buscar.

—Não precisa amor.

—Eu faço questão, beba bastante água e nada de pedir donuts na Geórgia, eu vou saber se pediu.

—Vai saber como, se eu pedir, óbvio que não vou lá buscar, vou pedir para trazerem aqui.

—Você coloca tudo na minha conta, no final do mês, o Mário aparece lá na empresa com a notinha, pra eu pagar.

—Qualquer coisa, desconta dá minha parte dos lucros, amor.

Ele ri.

—Mas se eu pedir, é pra satisfazer a vontade do seu filho, ou ele vai nascer com cara de donuts, não quer isso, não é mesmo?

—Não apela, amor.

Rio.

—Tô brincando, eu tô sem apetite, tudo me dá enjoo.

—Mas faz uma força tá, não fique sem almoçar, mas coma coisas leves e saudáveis, mais tarde eu te ligo, pra ver se vai se alimentar direito, melhor, vou vir te buscar e vamos almoçar, ok?