*Capitulo 10*

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Acordo e começo a lembrar do que aconteceu ontem a noite.
Pedro, ele me salvou.
O sangue que escorria de sua boca e seus olhos vermelhos.
Estremeço.
Tento colocar meus pensamentos em ordem.
Primeiro quase fui violentada.
Segundo Pedro me salvou.
Terceiro ele era um vampiro.
Vou até meu computador e o ligo.

Abro o Google e dígito a palavra vampiro

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Abro o Google e dígito a palavra vampiro.
Aparece vários conteúdos séries, filmes, livros, etc.
Abro um site que achei interessante.
Estava escrito o seguinte:

***
                 Os vampiros existem.

Acreditem os vampiros existe, estão mais perto de você do que imagina.
Se você está aqui é porquê acredita ou deve ter conhecido um vampiro.
Os vampiros são seres que sobrevivem se alimentando de sangue.
Eles não envelhecem, ficam com a mesma aparência que foram transformados.
O sol não os afeta.
Isso é um mito que eles criaram.
Sabe lá porquê?
Acho para despistar os humanos.
Enfim, eles são imortais.
Nunca morrem.
Os seus olhos mudam de cor quando bebem sangue eles ficam vermelhos.
Mais volta ao normal depois de um tempo.
Eles são criaturas fisicamente atraentes, são quase angelicais.
Usam isso para atrair suas vítimas para se alimentar.
Os poderes e habilidades dos vampiros são: hipnose, beleza, super-força, regeneração,
super-velocidade, super-agilidade.

***

Escuto um barulho de algo na minha janela.
Desligo o computador e vou até a janela.
Fico paralisada.
Era Pedro.
Ele estava atirando pedrinhas na minha janela.
Mais porquê?
Abro a janela e coloco a cabeça para fora, para poder ver ele melhor.
-Oi.
Diz ele.
Não parece o mesmo de ontem a noite todo coberto de sangue.
Ele está lindo.
Mais humano.
-Oi.
Digo a ele.
Não sei mais o que dizer.
Fico nervosa.
Acho que ele percebeu isso e fala.
- Gostaria de conversar com você.
- Comigo?
-Sim você, sobre ontem.- O que quer falar ?
-É melhor me convidar para entrar seus vizinhos estão olhando.
Olho para o lado e vejo aquelas velhinhas fofoqueiras do bairro.
Bom nós últimos dias descobri que sempre ficavam na frente da casa fofocando.
Elas estavam só de olho na gente.
Aff, última coisa que quero e ser o objeto de fofoca.
Falo para Pedro.
- Vou só trocar do roupa já desço, você espera?
-Claro, estou aqui na frente de sua casa.
-Ta bom.
Corri para meu guarda roupa e pego a primeira coisa que vou até o banheiro e tomo um banho super rápido.
Passo um perfume.
Não sei porque fiz isso.
Dou uma última olhada no espelho e desço as escadas correndo e quase cai de cara no chão.
Abro a porta para ele poder entrar.
- Oi, entra.
Ele entra e fica parado me olhando.
- O que foi?
Dou uma conferida pra ver se não esqueci as calças.
Mais está tudo ok.
- Seu cheiro é muito bom.
Ela fala de um jeito que me deixa vermelha igual um tomate.
Tento mudar de assunto.
-O que você queria falar comigo mesmo?Por favor fique a vontade.
Falo indicando para o sofá.
Ele se senta e eu sento ao seu lado também.
-Bom gostaria de saber como você está ?
Pisco algumas vezes.
-Bem obrigada, porquê a pergunta?
Digo a ele.
-Bom depois de ontem,pensei que você iria ficar com medo de mim. Entrar em choque.
- Não estou.
Digo a verdade, não o vejo assim.
Ainda é difícil associar o Pedro da escola com o de ontem coberto de sangue.
- Peço desculpas pelo meu comportamento ontem a noite. Não sou assim agressivo, mais quando eu vi que ele iriam fazer com você,perdi a razão.
Fico calada.
Ele continua.
-Estava voltando para casa quando escutei alguém pedindo socorro. E quando chego era você.
Lembro da cenas de ontem a noite dele me salvando dos bandidos. E também dele matando.
Estremeço.
- Você matou eles.
Digo.
-Eu sei, e me arrependo ter feito isso, deveria ter feito de outra formar para lhe salvar. Acabei colocando minha família em risco.
- Não irei contar e agradeço por me salvar.
Falo para ele e coloco minhas mãos nas suas são tão geladas.
Ele tira suas mãos da minha.
Vejo que ele não está bem.
- Minha família já sabe, tive que contar, não podia esconder uma coisa dessas deles. Eles querem matar você.
Ele fala tão sério e fica me olhando fixamente para eu perceber o quão grave era a situação.
- Não confiam em você. É arriscado demais deixar você assim sabendo do nosso segredo.
-Por favor, não me mate.
Começo a chorar.
Ele fica triste.
-Não vou deixar eles machucarem você.
- Porquê?
Afinal porquê ele ficaria contra sua família para me manter viva.
Nem somos nada.
-Gosto de você.
Fico vermelha.
- Se tivesse uma formar de eles confiarem em você...
Ele pega seu celular e liga para alguém.
-Oi, está muito ocupada?
Fala ele pra pessoa do outro lado da ligação.
-Preciso que reúna hoje a noite nossa família, quero falar com você sobre a Isa,ela não irá falar, eu confio nela.
Ele fica tenso.
-Não sem chance.
-O que foi?
Pergunto a ele.
-Querem falar com você, minha família.
-Eu vou.
-Não mesmo, você não sabe como eles são perigosos.
A pessoa da ligação diz algo.
-Só falei a verdade.
Ele ri.
-Diga a eles que irei.
-Tem certeza?
-Sim.
- Levarei ela hoje a noite.
Diz Pedro.
Ele desliga o celular e se vira para mim.
- Pego você às 7 horas da noite. Tenho que ir agora já atrapalhei você demais. Tome seu café da manhã,deve está com fome.
Meu estômago ronca.
Não tinha tomado meu café da manhã ainda.
-Ok.
Ele se levanta e eu o acompanho até a porta.
-Ate mais tarde.
Digo a ele.
-Tchau.
Ele se inclina e me beija na bochecha.
Fico vermelha, coloco as mãos no rosto.
-Voce fica muito linda quando fica vermelha.
E sorri.
Ele vai até seu carro que ela estacionado na frente de casa.
E vai embora.
Fico olhando igual uma boba.
Pego um susto.
As fofoqueiras estavam olhando nós.
Fecho a porta com força.
Vou até a cozinha e tomo meu café da manhã.

Isabela Ortiz In My Sweet VampireOnde histórias criam vida. Descubra agora