¨CAPÍTULO XXXIII¨

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Magnus estava sentado no sofá da casa do alfa Alexander quando Sophie veio correndo em sua direção e se jogou em suas pernas lhe pedindo atenção

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Magnus estava sentado no sofá da casa do alfa Alexander quando Sophie veio correndo em sua direção e se jogou em suas pernas lhe pedindo atenção.

– O que foi, meu amorzinho? – perguntou o ômega ao beijar os cabelos da filha.

– Pai... – disse manhosa enquanto tentava se sentar no colo de Magnus. – Eu tô com fome. – reclamou e foi abraçada pelo pai.

– Vamos para casa, então? – perguntou, mas logo vendo o pequeno biquinho formado nos lábios da filha.

– Pode fazer um lanche para ela. – disse Alexander, aparecendo de repente na sala e assustando a Magnus, que praguejou mentalmente o alfa usar sua audição de lobo. – Ou eu posso fazer. – sorriu para Sophie, que desceu do colo de Magnus e foi em direção ao outro pai.

O ômega riu ao ver a alegria da filha e depois de um tempo decidiu segui-los até a cozinha. Chegando lá, conseguiu já ver a bagunça que o alfa estava fazendo e riu baixinho de onde estava, escorado no batente da porta.

Sophie o olhou e riu também depois de olhar o papai Alec confuso.

– Não sou bom na cozinha. – admitiu rindo para Magnus. – Sei fazer poucas coisas aqui.

– Percebi. – disse sorrindo e entrando ainda mais na cozinha, chegando até onde a filha estava.

– O papai é muito bom nós lanches. – elogiou Sophie, fazendo Magnus sorrir e acariciar os cabelos negros da pequena alfa.

Magnus sorriu para a filha enquanto a mesma observava o alfa continuar a procurar coisas na geladeira que poderia servir para os três pequenos famintos.

– Você quer ajudá? – Magnus questionou enquanto saia de perto da filha e ia até onde o alfa estava.

Alexander nem mesmo teve tempo de responder quando Magnus já começou a pegar tomate, maionese e presunto na geladeira.

– Pegue uma forma para mim, por favor. – pediu Magnus, enquanto se abaixava próximo de Alexander, que, mesmo sem querer, acabou por observar demais as curvas do ômega.

Assim que o alfa se afastou, ele ergueu seu corpo nas pontas dos pés para pegar uma forma quadrada e média em cima do armário.

Assim que o alfa voltou para baixo, o mesmo não percebeu que o corpo do omega se levantou do chão e acabou por esbarrar no corpo do mais alto.

Os dois, com o rosto tão próximo um do outro, ficaram se encarando por alguns segundos. Enquanto Sophie, sentada na cadeira do outro lado da mesa, observava os pais naquele momento nunca visto por ela.

Era estranho o sentimento que ela tinha ao vê-los assim, juntos, mas ao mesmo tempo ainda tão distantes.

Ela não mentiria se ambos perguntassem se ela os queria juntos como uma familia. Mas também não queria pressionar os pais com isso por medo de que ambos pudessem se afastar novamente. Isso causava arrepios na pequena alfa.

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