¨CAPÍTULO XLIII¨

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Magnus sentiu algo molhado sobre seu abdômen e, por mais que quisesse, seus olhos não se abriam

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Magnus sentiu algo molhado sobre seu abdômen e, por mais que quisesse, seus olhos não se abriam. Queria olhar e ver o que era. Mas quando sentia selares em seu peito, subindo até seu pescoço e mordiscando o local, percebeu que quem fazia aquele trilhar de selares e lambidas, era Alexander.

Riu quando sentiu as mãos do alfa passarem por suas costelas, fazendo cócegas no local.

– Magnus, você não sabe o quanto senti falta disso. – o alfa sussurrou sufocado, já que sua boca não se afastava mais do pescoço do ômega. – Beijar você é o que me dá mais prazer.

Magnus gemeu, tanto pelas palavras quanto pela mordida forte que levou. Suas pernas circularam a cintura do alfa, que se ajeitou ali e puxou seu quadril, fazendo seu membro se chocar com as nádegas do ômega.

– Alec, eu... – Magnus nem sabia o que dizer. Estava tão estático que apenas queria sentir mais daquele movimento de Alexander em si.

Mas a dor forte que sentiu em suas costelas, o fez gritar e afastar o alfa de seu corpo.

O olhar de Alexander era de puro choque, o que fez Magnus se assustar mais ainda quando olhou para baixo e viu o sangramento, que escorria por sua pele e manchava o seu lençol.

– Magnus? – escutava a voz de Alexander, mas não era o mesmo que estava ali consigo, era uma voz mais longe. – Magnus!

E, como um puxão, abriu seus olhos novamente, vendo o alfa – dessa vez vestido, diferente de antes – preocupado.

– Você estava chorando. – o alfa disse, limpando as lágrimas que escorriam em sua bochecha.

Magnus levou sua mão à costela. Mas não estava sangrando e nem mesmo sentia dor. Fora apenas um sonho, muito real, mas apenas um sonho.

– Sonho ruim? – perguntou, mas Magnus negou, antes de abrir um sorriso pequeno e se deitar novamente, com dificuldade.

– Foi muito bom na verdade. – Alexander também se deitou de lado, colocando a cabeça sobre o braço, para que olhasse nos olhos de Magnus.

– Quer me contar? – sorriu também.

Magnus pensa por um momento. Seria tão vergonhoso assim se contasse o que realmente aconteceu ao sonho?

– Se não quiser, tudo bem. – afirma Alexander, ainda sorrindo. Às bochechas coradas de Magnus, já diziam muita coisa para ele. Mas ainda lhe preocupava o ômega estar sonhando e chorando ao mesmo tempo. Havia lhe machucado de alguma forma no sonho?

– Eu e você estávamos nos... – havia decidido contar, mas a porta se abrindo e dois pequenos de cabelos bem pretos passando pela mesma, o impediram de continuar.

Alexander se sentou na cama rapidamente, vendo que os dois filhos queriam subir na mesma.

– Por aqui. – chamou. – O papai ainda não está bom para pularem nele.

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