¨CAPÍTULO VI¨

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– Eu estou grávido

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– Eu estou grávido. – disse simplesmente para Catarina.

A morena – já sabendo que isso era possível já que o cheiro de Magnus estava diferente do costume dos ômegas, desde o dia em que chegou em Medan – começa a comemorar.

– Ah, meu Deus! – grita. – Eu já vou ser titia. Eu nem acredito. – Catarina estava muito feliz com a confirmação, diferente de Magnus, que não parecia muito animado.

– É, vai ser. – disse o ômega.

Catarina para de dar pulinhos e se aproxima de seu amigo, lhe abraçando.

– O que foi? – pergunta a ele, mesmo já sabendo do motivo da infelicidade.

Magnus suspira.

– Tudo vai mudar agora. – disse. – Emprego, vida e estudos. Tudo o que eu tinha planejado fazer aqui, não vai ser mais possível e...

– Não diga isso. – interrompeu Catarina. – Você ainda pode ter tudo o que quer, apenas vai ter que deixar mais para frente. Ainda vai poder fazer a faculdade que decidir fazer. Ainda poderá viajar, se casar. – disse, temendo que Magnus a repreendesse, já que o mesmo ainda estava muito emotivo com o término. – E eu vou estar aqui... Com você. – sorriu para ele.

– Obrigado. – respondeu Magnus, retribuindo o sorriso.

– E você decidiu se vai contar a ele? – perguntou Catarina, ainda abraçada a Magnus.

Magnus se afastou e ficou em pé, de frente para a alfa.

– Não. – respondeu. – Eu não vou contar a ele. Não quero que ele se sinta obrigado a ficar comigo por causa de um bebê ou que tenhamos que ficar ligados para sempre por causa de um filho.

– Eu sei. – disse Cat. – E eu vou te apoiar no que você decidir, tudo bem?

Magnus assentiu e agradeceu à amiga.

– Eu tenho que ir para casa agora. – avisou Magnus. – Preciso ajeitar algumas coisas, documentos, antes de ir ao hospital... Sabe, começar as consultas.

– Eu posso ir com você? – pergunto Cat, sorrindo.

– Claro, seria ótimo. – Magnus respondeu sorrindo e beijando o rosto da alfa. – Nos vemos mais tarde.

Enquanto Magnus saia da casa, Catarina pensava em algo para ajudar seu amigo. Pegando seu celular, ela discou para a primeira pessoa que pensou que poderia lhe ajudar nesse momento.

"Alô?" – disse a voz do outro lado da linha.

Catarina sorriu em animação.

- Oi, preciso da sua ajuda. – disse a alfa.

"Claro, do que precisar, lobinha" – disse, fazendo Catarina sorrir timidamente, mas logo dizendo o real motivo por ter ligado para ele.


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