A marca do passado de Alexander sempre será o dia em que seu pai ameaçou todo o seu relacionamento com Magnus, fazendo o jovem alfa afastar-se de seu ômega para protegê-lo.
A marca do passado de Magnus sempre será o dia em que o teste de gravidez, c...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
– Eu estou grávido. – disse simplesmente para Catarina.
A morena – já sabendo que isso era possível já que o cheiro de Magnus estava diferente do costume dos ômegas, desde o dia em que chegou em Medan – começa a comemorar.
– Ah, meu Deus! – grita. – Eu já vou ser titia. Eu nem acredito. – Catarina estava muito feliz com a confirmação, diferente de Magnus, que não parecia muito animado.
– É, vai ser. – disse o ômega.
Catarina para de dar pulinhos e se aproxima de seu amigo, lhe abraçando.
– O que foi? – pergunta a ele, mesmo já sabendo do motivo da infelicidade.
Magnus suspira.
– Tudo vai mudar agora. – disse. – Emprego, vida e estudos. Tudo o que eu tinha planejado fazer aqui, não vai ser mais possível e...
– Não diga isso. – interrompeu Catarina. – Você ainda pode ter tudo o que quer, apenas vai ter que deixar mais para frente. Ainda vai poder fazer a faculdade que decidir fazer. Ainda poderá viajar, se casar. – disse, temendo que Magnus a repreendesse, já que o mesmo ainda estava muito emotivo com o término. – E eu vou estar aqui... Com você. – sorriu para ele.
– Obrigado. – respondeu Magnus, retribuindo o sorriso.
– E você decidiu se vai contar a ele? – perguntou Catarina, ainda abraçada a Magnus.
Magnus se afastou e ficou em pé, de frente para a alfa.
– Não. – respondeu. – Eu não vou contar a ele. Não quero que ele se sinta obrigado a ficar comigo por causa de um bebê ou que tenhamos que ficar ligados para sempre por causa de um filho.
– Eu sei. – disse Cat. – E eu vou te apoiar no que você decidir, tudo bem?
Magnus assentiu e agradeceu à amiga.
– Eu tenho que ir para casa agora. – avisou Magnus. – Preciso ajeitar algumas coisas, documentos, antes de ir ao hospital... Sabe, começar as consultas.
– Eu posso ir com você? – pergunto Cat, sorrindo.
– Claro, seria ótimo. – Magnus respondeu sorrindo e beijando o rosto da alfa. – Nos vemos mais tarde.
Enquanto Magnus saia da casa, Catarina pensava em algo para ajudar seu amigo. Pegando seu celular, ela discou para a primeira pessoa que pensou que poderia lhe ajudar nesse momento.
"Alô?" – disse a voz do outro lado da linha.
Catarina sorriu em animação.
- Oi, preciso da sua ajuda. – disse a alfa.
"Claro, do que precisar, lobinha" – disse, fazendo Catarina sorrir timidamente, mas logo dizendo o real motivo por ter ligado para ele.