A marca do passado de Alexander sempre será o dia em que seu pai ameaçou todo o seu relacionamento com Magnus, fazendo o jovem alfa afastar-se de seu ômega para protegê-lo.
A marca do passado de Magnus sempre será o dia em que o teste de gravidez, c...
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– Simon, eu sei que ele te machucou de alguma forma. Talvez não física, mas sim psicológica. – disse Magnus, com o rosto mais sério, mas não conseguindo esconder sua tristeza. – Por isso, quero que seja sincero consigo mesmo.
– Eu serei. – confirmou o ômega.
– Sabe que Jace é um perigo para você e talvez até para outras pessoas. – explicou Magnus, o que Simon já sabia, mas quis garantir.
– Eu sei.
– Quero saber se você quer denunciá-lo e levar com isso até o fim, sem desistir, até que ele esteja atrás das grades. – fora mais direto. – Mas, apenas se você tiver certeza disso.
Simon não precisou pensar muito. Sabia dos riscos que corria se caso fizesse isso, mas também corria riscos se não fizesse.
– E-eu quero, mesmo que eu tenha que contar toda a verdade. E-eu quero que ele pague pelo que fez, mas que também tenha a chance de repensar sobre seus erros e mudar. – disse Simon, sendo sincero.
Magnus sorriu pequeno para ele e assentiu com a sua decisão.
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Já eram quatro da madrugada quando a polícia chegou para ouvir o que Simon tinha a dizer sobre o alfa que estava a lhe perseguir.
Simon contou tudo, desde o dia em que Jace começou a ficar daquela forma violenta até o dia em que finalmente conseguiu fugir de casa e se livrar do alfa e encontrar abrigo na clínica de Magnus.
Assim que a polícia saiu dali, Simon fora medicado para voltar a dormir tranquilamente, com a promessa de que Jace não pisaria ali e não o tocaria mais.
– Já está tarde. – comentou Magnus com Jordan, que estava tomando mais um copo de café naquela madrugada. – Não quer ir para casa descansar? – questionou preocupado com o amigo.
– Não, eu estou bem. – confirmou Jordan, dando um sorriso nada convincente.
– Não vai conseguir me enganar e também não vai conseguir ajudar a Simon se ficar cansado por aí. – disse Magnus, se sentando no banco. – Precisa ir descansar, Jordan.
– E você também precisa. – disse Jordan, se sentando ao seu lado. – Sei que ficou o dia todo na casa do Alec e que deve estar cansado também, assim como as crianças.
Magnus suspirou.
Realmente estava cansado, mas tinha que ficar um pouco por ali, pelo menos até às sete da manhã.
– Acho que vou ligar para o Alexander. – Magnus disse de repente.
– Por quê? – perguntou Jordan com a sobrancelha arqueada.
– Vou pedir para que ele leve as crianças pra sua casa e depois levá-las ao colégio. – disse e se levantou já pegando o seu celular.
– Ok. – Jordan concordou e saiu dali para deixá-los conversando.
