❝liam era o daddy, mas ele tinha curiosidade de saber como é ser um baby boy.
"daddy, meu beijo!"
"daddy, dá o mama do neném?"
"te amo, baby"
"quem é o baby boy mais lindo do daddy?"
liam gostava dessas frases e queria proferir e ouvir cada uma dela...
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ERA SEXTA E DEPOIS DE TANTO TEMPO Liam se sentia mais confortável ao engatinhar e correr pela casa agora que conhecia o ambiente por inteiro, sorrindo largamente ao saltitar por todos os lugares possíveis com Barney e Steve em seus braços. Ele havia ganhado alguns quilos nos últimos tempos e com isso, suas bochechas estavam mais cheias e ele estava mais adorável do que nunca. Seu papaizão fazia sua barba e tirava os pelos do seu corpo com frequência, hidratando sua pele todos os dias e a deixando brilhante e macia, fazendo o menino se sentir cada vez mais lindo e amado pelo grande bebê que ele era. No entanto, uma coisa estava incomodando seus pensamentos — algo que, inclusive, ele não deveria pensar muito —, ele e o maior não tinham passado de apenas beijos nos últimos meses e, conhecendo bem seu companheiro, isso era estranho porque Zayn era um adorador nato de sexo — assim como o mais novo — e se estava se recordando bem, o homem não costumava passar tanto tempo sem uma de suas atividades favoritas pela razão de que o ajudava a se manter calmo e ficar sem gozar por três meses já deveria estar o enlouquecendo. Surpreendia ao mais baixo que ele ainda não tivesse sequer tocado no assunto e depois de passarem tempo o bastante pairando ao redor um do outro, até mesmo ele se sentia um pouco necessitado de outras formas de amor.
Sentado no meio de sua brinquedoteca, o garotinho ponderava seriamente sobre descer e falar com seu papaizão sobre o que estava passando em sua mente e o que ele achava sobre o assunto, precisava apenas de um pouco de coragem para o fazer. Passou alguns minutos montando seu batjato de lego com a cabeça em outro lugar, decidindo por fim falar com o moreno de uma vez.
O castanho engatinhou para fora do cômodo sem seus amiguinhos de pelúcia, encaminhando-se pelo corredor, chupando sua chupeta azul com peixinhos de lantejoulas brancas e descendo as escadas com cuidado dobrado para que não caísse, segurando nas barras de madeira pintada de branco do corrimão, chegando seguro ao primeiro andar da casa. Silenciosamente, o mais novo engatinhou até a porta alta de madeira do escritório do mais alto e se sentou frente a ela, respirando fundo antes de bater ali, no entanto, um som vindo diretamente de dentro do cômodo o fez parar e ficar atônito. De primeira, tinha sido algo tão rápido que ele não compreendeu, porém, quando o som se fez presente de novo, baixo e arrastado, o garotinho teve certeza do que ele estava escutando e não gostou nada disso. Eram gemidos, extremamente discretos e contidos, mas ainda eram gemidos.
O som se repetiu e o mais baixo empurrou a porta entreaberta para conseguir ver pela fresta. Dentro do cômodo, o maior estava olhando para a tela do computador ao mesmo tempo que se masturbava debilmente, gemendo em tom grave com o possível pornô que estava assistindo ali e isso somente deixou o mais novo mais angustiado, tampando seus ouvidinhos em um gesto infantil para abafar os ruídos, apertando seus olhinhos na tentativa de fingir que era só um sonho, no entanto, quando engatinhou para longe desesperadamente, ainda conseguia ouvir o murmúrio baixo de sons obscenos saindo da porta.
