Tentado em olhar para o rapaz ao seu lado por mais tempo que a lei permite para um motorista de carteira limpa, Mew sorriu silenciosamente, com os olhos fixos na estrada, desacreditado de que Gulf havia dito aquilo de forma tão provocativa;— transformando-se numa preocupação extra para seus batimentos que lutam para retomar a sua regularização.
Consequentemente, a cabeça se inclinou levemente para o lado oposto.
— Brincadeiras deste tipo também pode fazer uma pessoa interpretar a situação de maneira errada, Sr. Kanawut. - Ele informou, quase cantarolando a frase para que o outro perceba o efeito de suas palavras. No entanto, Gulf apenas riu ao negar ligeiramente.
— Em minha defesa, foi você que começou.
— Quando? - Mew se fez outra vez de desentendido, alavancando a seta esquerda.
Gulf ficou boquiaberto.
— Definitivamente você está querendo se sobressair da situação. Não vou deixar. - Ele declarou, como se estivesse atribuindo um tipo de intimado a um inimigo de guerra. - Francamente, onde está aquele colega de quarto que mal falou comigo durante uma semana? Estou começando a sentir falta dele. - O calouro terminou de pronunciar num arfar, contrariado, virando seu rosto para a janela enquanto o mais velho automaticamente sorriu.
Para Suppasit era estranho que de alguma forma, aquela discussão falsa e cheia de atiçamento, conseguia carregar consigo um humor tão eloquente que fazia aparentar que ambos eram amigos de longas datas. O tipo de amizade que nunca ousou usurpar de maneira improcedente do tempo. Isso, estava óbvio para os dois. Pois, embora completasse apenas uma semana que haviam se conhecido, a maneira informal e atrevida de um diálogo,— nitidamente —, combinava muito mais para ambos do que uma simples conversas sobre o clima ou deveres das aulas regulares.
"Que incomum"... Mew pensou, estacionando o carro numa das poucas vagas disponíveis da rua. E então, retirando o cinto de segurança, o mesmo voltou sua atenção para o calouro; percebendo o vestígio de "traição" quanto a sua cena de insatisfação assim que notou o rosto do calouro ganhar um tom avermelhado.
Gulf não estava aborrecido pelo jogo de provocações favorecer o lado do mais velho. Inesperadamente, ele somente continuava a se sentir envergonhado pelo o que aconteceu na noite anterior. Um comportamento mais que inusitado quando o mesmo havia lançado um flerte sem a menor hesitação,— segundos antes de seu contra-ataque.
A observação fez Mew rir.
— Quer que eu durma com você para que não se sinta culpado? - Ele brincou de forma descontraída, não querendo que Gulf continue a se sentir mal com isso. No entanto, para sua surpresa, os olhos do rapaz praticamente brilharam com a sugestão dada. - Gulf, eu estou brincando.
Sorrindo, o menor negou.
— Tarde demais, não vale fugir agora. - Ele disse entusiasmado. - Graças a sua excelente proposta, finalmente teremos um equilíbrio de vergonha entre nós.
— Equilíbrio de vergonha? - Mew indagou num misto de riso em meio surpresa por sua reação que, novamente, não era nada comum.
Gulf sorriu, parecendo mais que convincente antes mesmo de abrir a boca:
— É claro! Pense comigo. Você tem a história de que um bêbado dormiu agarrado em você; e, eu.. eu vou ter a história de que o belo príncipe de gelo pediu pra dormir comigo.
O cenho se franziu.
— E aonde está o equilíbrio nisto tudo? - Mew indagou, fazendo um sorriso convencido crescer nos lábios do outro.
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Sua Cor
Любовные романыQuando Mew Suppasit havia encontrado aquele pequeno diário amarelo debaixo de sua carteira, o riso não pôde ser contido diante as palavras de alerta grifadas de vermelho. Na folha de apresentação, como todo diário que se preze, pelo menos um verso s...