Regra dos três amores

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❥ Ainda crê na regra dos três amores né?

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❥ Ainda crê na regra dos três amores né?

— POR QUE TRATA ELE TÃO MAL? -Adam pergunta assim que nos sentamos em uns puffs que tinham na parte de trás do salão de festas, em frente a fonte

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— POR QUE TRATA ELE TÃO MAL? -Adam pergunta assim que nos sentamos em uns puffs que tinham na parte de trás do salão de festas, em frente a fonte.

— Eu não trato ele mal, só não falo muito com ele. Onde será que tá meu celular? -pergunto mais pra mim do que para ele.

— Claro que trata, você é boa com todo mundo

— Adam -eu rio um pouco. — eu sou boa com você e com minhas amigas, os outros eu quero que se fodam -falo com sinceridade. — eu não trato ele mal, apenas não tenho intimidade com ele

— As vezes eu acho que é por outro motivo

— Tá bom mestre da sabedoria, você me conhece a muito tempo, o que acha que tem de errado na forma que trato ele? -pergunto achando engraçado.

— Bom, acho que trata ele mal pois tem medo de se apaixonar por ele, ou melhor por qualquer pessoa -ele fala a última parte baixo mas eu consigo ouvir.

— Eu não tenho medo de me apaixonar, tenho quinze anos agora e isso algum dia vai acontecer, não tem como evitar

— E você espera que se apaixone por ele? -ele pergunta receoso

— Eu espero sim me apaixonar por alguém como ele, mas eu eu sempre vou querer me casar com alguém como você, prometi para mim mesma que nunca aceitaria menos que isso. Paixões são passageiras mas se eu realmente amar alguém eu não vou aceitar uma pessoa que me trate de um jeito que não seja o seu -ele solta um sorriso sereno e eu retribuo o mesmo sorriso.

— Ainda crê na regra dos três amores né? -ele pergunta e eu apenas balanço a cabeça em afirmação.

Existe uma teoria, essa teoria é chamada de regra dos três amores por mim e meu pai que acreditamos fielmente nisso, essa teoria diz que nós só se apaixonamos por três pessoas ao longa de nossas vidas e que esses três amores, cada um diferente do outro, são necessarios para aprender a amar e ser amado da forma correta.

Geralmente o primeiro amor chega na adolescência esse amor nos ensina a amar, nos enche de ilusões e parece uma novela romântica. Eu particularmente passei por ele com Roy Gardner, um garoto que conheci no quinto a sexto ano.

O segundo amor é aquele que nos ensina a dor e é aquele amor que nos apegamos mesmo sabendo que ele não nos faz bem, é aquele que nos ajuda a amadurecer e entender que nem todos os amores são saudáveis. Eu confesso que tenho sim medo de passar por ele, meu pai já passou por esses dois.

O terceiro amor normalmente é inesperado, nós não esperávamos que ele chegasse, nós não se permitimos expectativas, nós se deixamos surpreender por esse amor, esse é aquele amor que cura nossas feridas e é aquele que nos faz feliz, esse é o verdadeiro amor. O que eu mais aprecio e anseio mas acredito que depois de um amor tão desgastado como o segundo eu não conseguiria passar pelo terceiro.

Toda essa "baboseira" como minha mãe chama é uma coisa que eu acredito fielmente, meu pai mesmo já passou por dois deles e pasmem, o segundo foi minha mãe, meu pai não merecia o jeito bipolar e arrogante como minha mãe o tratava mas pelo incrível que pareça os dois estão bem agora, acho que eu sou a única que não consegue superar tudo isso

— Eu acho que vou tomar uma água -não dou tempo para Adam responder e me levanto caminhando apressada para a porta da cozinha onde minha intenção era realmente apenas tomar uma água.

— Anne, o que vai querer minha princesa? -uma das funcionárias da minha mãe que trabalhava em todas as festas da casa apareceu em minha frente quando viu meu olhar curioso pela portilha da cozinha.

— Eu ainda não comi nada a festa inteira -falo soltando o ar. — pode pelo menos me dar um copo de água? -junto as mãos em um sinal de por favor e a mulher ri.

— Pode ficar tranquila menina, eu vou te dar água e quando você for trocar de roupa eu prometo que eu mesma levo um prato de salgadinhos e refrigerante para você okay? -ela fala me entregando o copo descartável de  água que encheu enquanto falava.

Reverse - ShirbertOnde histórias criam vida. Descubra agora