Cap.45

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Any Gabrielly

Sonhava com minha mãe, eu estava no Brasil, mas parecia que eu estava vivendo o passado, pois literalmente nada fez sentido naquele sonho, e logo despertei deste com a voz de meu pai, nem menos consegui enxergar seu rosto. Assim abri meus olhos preguiçosamente, piscando em demora, me acostumando com a claridade mínima do lugar. A visão que eu tive, era de uma poltrona a minha frente.
Então tudo me veio a cabeça, e eu lembrei em que situação estava...

Me sentei com calma no sofá-cama, olhando para meu lado, ali se encontrava Josh dormindo, de costas para mim. O que era estranho... Pois na minha memória dormimos abraçados a noite. E nos entendemos!

E nos entendemos?

Pera...

— Ah, não... — saiu extremamente baixo de meus lábios.

Era tudo uma merda de um sonho??? Tive dois sonhos em uma noite?

— Não acredito nisso... — choraminguei baixo, passando as mãos por meu cabelo bagunçado.

Olhei em meu relógio, vendo que era 5:10 da manhã, ainda bem cedo. Esfreguei minhas mãos em meu rosto, afim de ficar mais desperta.
Eu não estava vendo meu cabelo, mas eu tenho certeza que ele está um completo ninho. Fiquei observando Josh, não dava para ver seu focinho, somente suas costas. O olhando bem, avistei uma marca de nascença interessante, ela era amarronzada, em formato de círculo.
Não sei o que deu na minha cabeça, mas meu cérebro mandou eu tocar nela.

E foi isso que eu fiz com o meu dedo indicador.

Só que...

— Argh...  — Josh murmurou de repente.

— Que susto, porra — dei um pulo do sofá

Ele se moveu com uma certa dificuldade, então virou seu rosto, só que seus olhos ainda estavam fechados, porém sua expressão expressava.... Desconforto?

— Bom dia pra você também — falei indiferente, me levantando e ficando em pé.

Ele por sua vez abriu os olhos com uma indecifrável.

— Céus! —  bufei e caminhei até a porta — Que saco! — bati nela duas vezes —  não acredito que ainda não chegaram!

— Que estresse todo é esse? — sua voz roca e um pouco mais grave que o normal soou por trás de mim.

Me custei a me virar, vendo ele sentado, com os olhos fechados e passando umas das mãos em seu cabelo bagunçado.

Visão dos deuses...

Porém, é um capeta.

— Ah, eu não sei! — cruzei os braços e comecei a andar pelo mínimo espaço que tinha ali, levemente pertubada —  Talvez porquê eu passei a noite em um escritório! Num sofá pequeno! Com uma pessoa insuportável! — ele arregalou os olhos — E eu estou morrendo de fome! — choraminguei irritada.

— Uma pessoa o quê, Any? — questionou com cautela

— Ah... — soltei uma risada sem vontade —  Só prestou atenção nesse detalhe? Sério?

— Você... —  ele começou a dizer, mas então parou e balançou a cabeça para si mesmo — você é maluca?

— Oi? — parei de andar e o fitei

—  Você_ por acaso_ é_ maluca? —  disse pausadamente.

Definitivamente cedo demais para aturar ofensas.

Levei meu olhar a mesa e fui até ela, e quando alcancei o porta canetas, não pensei duas vezes antes de jogar nele.

— Eii! — se protegeu com as mãos das canetas que voaram — Oh, Gabrielly! Qual é o seu problema??? —  agora parecia realmente bravo.

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⏰ Última atualização: Oct 10 ⏰

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No Ritmo Do Coração(beauany) Onde histórias criam vida. Descubra agora