• Como arte tu és

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Aos teus braços me lanço, tua sendo;
Se há risco de eterno ser, há calma;
A ti dedico meu ser, minha alma,
Luz dardejando, sol maior nascendo.

Como arte de Da Vinci, contendo
O sorrir que desenhado em vivalma
Escondo em meu peito com velha talma;
Me perco, tu me encontras, me mantendo.

Teu corpo, como musical adejo;
Teu coração é gaiola sem grades;
Te sentir, volúpia ardente, escopro.

Tu, oásis; eu, perdida, ensejo
Tua ser, com leveza e vaidades...
Ao pé de ti, eterno se faz sopro.

Cordel e PoesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora