Espera... Aqui é Konoha?[Entrei no universo de Naruto]

Capítulo Trinta e Nove- O Pesadelo

Quando chegamos em Suna, ocorreu uma linda homenagem para a Vovó Chiyo, já que ela, literalmente, deu sua vida para salvar a do Gaara.
Eu tentei ao máximo prestar atenção, mas o machucado em minha perna estava doendo de forma absurda, afinal, foi feito com o chakra da Kurama.

- Vocês podem passar a noite aqui em Suna, se precisarem.- Gaara falou, quando a multidão já tinha se dissipado.

- Obrigado, mas não podemos, a Hokage nos mandou voltar imediatamente para Konoha.- Gai Sensei disse, colocando Kakashi nas costas.

- Mas, você não acha que a Hokage ficará brava por vocês terem feito sua sobrinha machucada e um Sensei exausto viajarem dois dias?- Temari argumentou, franzindo as sobrancelhas.

- Não acho que- antes que Gai conseguisse completar sua frase, eu caí de joelhos no chão, por causa de um breve desmaio.

Todos me olharam assustados, e Sakura me ajudou a levantar, com o maior cuidado possível, já que eu ainda estava tonta.

- Relaxem, estou bem! Não foi nada.- falei, tentando manter todos calmos.

- Não foi nada? Você acabou de desmaiar!- Naruto disse, com sua preocupação evidente.

- Vocês não vão voltar com a Naomi nessas condições.- Gaara falou autoritário.- Vou escrever uma carta para a Hokage, avisando.

- Gaara, não precisa. Nós temos que ir até a ponte Tenchi em dez dias, não quero atrapalhar as coisas.- comentei cabisbaixa.

- Você não vai atrapalhar Naomi, é só uma noite.- ele respondeu, me olhando calmo.

- O Kazekage está certo, relaxa.- Sakura me tranquilizou.- Estão de acordo?

Todos concordaram em passar uma noite em Suna, o que, querendo ou não, me deixou com um sentimento horrível de culpa, realmente não queria atrapalhar a vida deles.

Quando tudo já estava resolvido, e Tia Tsunade já tinha sido notificada, nos levaram para onde ficaríamos.
Cada um tinha seu próprio quarto, era simples, porém aconchegante, tudo que eu precisava para um bom sono de beleza.

- Meu ninjutsu médico não conseguiu fazer muito.- Sakura falou, depois de analisar o machucado em minha perna e fazer um curativo.- O melhor que você pode fazer agora é descansar.

- Odeio me sentir impotente, mas tudo bem. Obrigada Sakura.- disse, sorrindo.

- De nada. Agora, sério, descansa.- falou saindo.

Cair no sono foi muito fácil, meu corpo estava precisando, como se clamasse por esse tempo de repouso.

O problema foi que o machucado, de alguma forma, intensificou gradativamente os meus sentidos e sentimentos nos sonhos.

Estava claro que o primeiro sonho era invenção da minha cabeça, já que, além da estranheza em si, relatava o casamento do Dollynho com o Toddynho, os padrinhos eram a Netflix e a Amazon Prime versão yaoi, e o padre era o Michael Jackson, que terminou a cerimônia com um "rusbé".
Eu, por algum motivo, estava no lugar, e meu acompanhante era uma galinha de terno com o cabelo do Sasuke Emo, que ficava falando "É o grito da pantera! Ruaaaa".
De repente, a Gretchen começou a brigar com o Donald QuacQuac, um pato de peruca que se dizia Presidente dos EUA, e uma lhama chamada Cleyiddisoun, vestida de Drag Queen, gritou "Segurançaaa! Segurançaaa! Por que essa briga?".
Tudo deu errado para mim quando Ash e Pikachu se enfiaram na briga, achando que Donald era um pokémon.
Quando foi atacar, Pikachu acabou escorregando e seu choque do trovão me atingiu.

Um clarão horrível me cegou, e eu consegui sentir o choque percorrer todo meu corpo.
Quando abri os olhos, percebi que não conseguia mais diferenciar o sonho da realidade.