Capítulo 4: Esclarecendo os fatos.

5 3 0
                                    

James em um forte impulso se joga para frente, agarrando o vampiro e o colocando contra a parede

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

James em um forte impulso se joga para frente, agarrando o vampiro e o colocando contra a parede. O ser não lutava, apenas o segurava para não ser sufocado.

— Quem é você? Como você sabe disso? Como nos achou? — Havia fúria nos olhos de James, nos de Cassandra também.

— Eu agradeceria se você tirasse seu cotovelo da minha... — Ele se arruma para conseguir falar. — Garganta. Afinal, eu ajudei vocês, não ajudei? 

— Dê a ele ao menos a chance de falar, James! — Bruce tentava colocar razão na mente de James.

— É a chance dele atacar, Bruce, é um maldito vampiro! Fora de cogitação!

— Você realmente acha que se eu quisesse atacar vocês eu teria esperado você me sufocar? Além de avisar você e... — Novamente ele se arruma. — Matar um semelhante?

— É verdade, James. Eu vi ele na cafeteria que nós fomos. Ele teve a chance de atacar e não o fez!

James é refutado pela razão, hesitante, ele larga o homem. O vampiro bate em suas roupas, as arrumando para ficar mais propriamente apresentável.

— Eu sou o Lorde Henry W. Moreau. Me chamem apenas de Henry...

— Como você nos seguiu? E por que nos ajudou com isso... — Cassandra dá um leve chute na cabeça decepada do nobre vampiro. — E além do mais, como sabe de tais coisas? Por que estão nos seguindo?

— Vamos por partes... — Ele anda até a janela, fitando seus olhos amarelo, que agora se tornavam azuis, na rua bem movimentada. — Primeiro precisamos achar um local seguro, coisas importantes assim não devem ser ditas ao vento. E por sorte, sei bem onde ir.

— E o que te faz crer que iríamos com você? — James retrucava, de punhos cerrados e varrendo o homem dos pés à cabeça.

— Eu tenho informações que podem ajudar vocês a sobreviverem. 

— Vamos enviar uma carta ao Alpha! Podemos requisitar um pombo correio. — Cassandra dava uma ideia.

— Impossível. — Henry respondia. — Os vampiros estão matando todos os pombos que saem da cidade. Não querem que tragam mais licantropos para a cidade.

— E o que fizemos para isso? Só viemos negociar! — Bruce não entendia a situação, estava mais avulso do que os outros.

— Me sigam, prometo que conto tudo ao chegar. — Ele se dirigia a porta, a abrindo. Ao passar por ela, ele segura a porta. — Vocês vêm?

—...Vamos. — Cassandra dizia com pesar, como se fosse contra. Porém eram informações muito valiosas para se negarem.

Então eles prosseguiram, descendo as escadas com pressa. Eles cruzavam as ruas e adentravam becos escuros, saindo por lugares que eles nem imaginavam que existiam. Eles acabam por parar nas docas, Henry saca uma chave do bolso e abre um pequeno casebre. Dentro não havia quase nada, apenas caixotes com centenas de peixes, era um lugar úmico e mofado. O cheiro da água do mar empesteava todo o local.

O Lobo Ébano.Onde histórias criam vida. Descubra agora