O natal está chegando e Clara Bellini decide fazer uma surpresa para o seu namorado, para que no dia mais importante e onde a família toda se reúne, ela possa contá-los que, finalmente, depois de anos namorando, resolveu tomar coragem e pedir, quebr...
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Acompanho-o com um misto de sensações. Curiosidade é o que mais domina, seguida pela vontade de saber o que o meu corpo pode sentir ao ver e ouvir um ato explícito acontecendo em minha frente. Acredito que será algo diferente e com certeza será extremamente estimulante... E eu não sei o que farei caso eu sinta vontade de ir além do olhar.
Ao abrir a porta e me esperar passar, entro contida com as mãos na frente do corpo, entrelaçando os dedos e olhando com atenção a primeira parte da excursão. A entrada é composta apenas por dois sofás de couro encostados na parede com revestimento de pedra, e uma mesinha ao lado com um candelabro para trazer um pouco de luz, porém, deixando o ambiente em uma luminosidade baixa e completamente sensual. As batidas de som tomam conta do ambiente, mas de forma alguma é algo que incomode.
— Vamos...
Seus dedos tocam minhas costas, dando uma leve pressionada para que eu continue andando e vindo para o meu lado, Owen fala algumas coisas sobre o local e pista de dança com pole dance que será a primeira atração que se tem da casa.
E como ele disse, ao passarmos pelo corredor, o primeiro ambiente escuro e com luzes piscando insanamente, comporta uma quantidade considerável de pessoas que dançam, bebem, conversam e assistem o show de duas morenas fazendo uma performance impressionante no pole dance. Seminuas, com saias pequenas e sem nenhuma blusa, chamam a atenção de homens e mulheres que vibram a cada descida sensual que elas fazem.
Continuando, há uma entrada que é o corredor aonde leva para diferentes cenários. Owen segura em minhas costas novamente e eu vou acompanhando, mas sem conseguir desviar o olhar das primeiras cenas que meus olhos já capturam de imediato.
No corredor, indo talvez para o local que fazem suas sessões, um homem trajado de maneira diferente, enrola a corrente que segura o pescoço de uma mulher que está completamente nua, e cheia de hematomas pelo corpo, na mão.
Não tem como olhar e não ficar chocada com a quantidade de cicatrizes, tons escurecidos e esverdeados em diferentes locais do corpo dela, quando a luz apaga e acende, recauchutando todas as linhas machucadas. Essa prática mais violenta é um pouco assustadora e eu só penso como deve ser no outro dia, acordar sentindo as dores de uma corrente apertando o seu pescoço ou a pele machucada pelo aperto de uma corda ou o estalar de um chicote de couro.
Mas isso é o que eu penso... Eu não sinto nada vendo isso, mas imagino que para a mulher que é puxada de quatro, com certeza deve estar sendo a coisa mais excitante que já aconteceu com ela.
— Você quer entrar em qual das cabines, Clara?
— O que tem nessa aqui... — Aponto para a primeira, que só dá para escutar ruídos muito baixos de gemidos.
— Duas mulheres com quatro homens, sendo um deles passivo. — Aponto para a segunda porta e ele me responde de imediato. — três homens e uma mulher.
