7|DE VOLTA A REALIDADE

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Depois de muito aproveitar eu precisava realmente voltar para a realidade da minha vida pacata

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Depois de muito aproveitar eu precisava realmente voltar para a realidade da minha vida pacata.

Owen me ajudou com o carro e graças a Deus não deu um maior problema no motor, como ele disse que poderia ter acontecido. Ele conseguiu resolver com rapidez o problema e assim eu pude voltar com segurança e nenhuma preocupação para casa.

Dei meu número a ele e eu não sei se ele salvou realmente ou apenas fingiu, geralmente quando dois solteiros tem uma noite como a nossa, nunca vai para frente essa questão de relacionamento, não digo apenas no sentido amoroso como também uma amizade.

É muito difícil ir para frente, então eu nem me iludo com a possibilidade de receber uma mensagem dele me chamando para ir a um barzinho só para curtir e me conhecer como amigos.

Brendon também pediu o meu número, mas Owen não gostou da atitude e o advertiu na mesma hora.

Achei engraçado a forma como mesmo depois de tudo, ele ainda quis me tratar com possessão.

De tudo que aconteceu nesse natal, vou levar as experiências loucas como um aprendizado para eu ver que não sabemos nem de um terço do que podemos curtir sem estarmos caindo de bêbada.

Eu senti tudo que tinha que sentir, aproveitei como nunca tinha aproveitado e eu sei que esse foi só um exemplo do que há de diferente e que é pouco anunciado, pois é como Owen falou... A moralidade bate tão forte nas pessoas que se alguém faz algo diferente, já começam a ser taxativos e tomam o papel de julgadores.

Eu nunca fui mente fechada...

Sempre tive curiosidade, e eu até tentei convencer o Silas a ir comigo conhecer uma casa como a que o Owen é dono. Na época, eu não pensava em participar, era só pela curiosidade de ver além de uma tela com toda a encenação das atrizes.

Queria ver algo real, corpos reais, pessoas normais.

E foi o que vi nessa louca aventura, onde deixei as advertências sobre estranhos de lado e simplesmente me joguei no calor do momento.

Não me arrependo e se desse a louca em mim novamente, eu iria sem medo...

Porque a sensação que a mente e o corpo ficam com diferentes toques, bocas, línguas, é extremamente enlouquecedora, fora do normal e ao mesmo tempo que nos sentimos perdidas em sensações, sentimos as mais intensas reações quando chegamos no clímax.

As pessoas se prendem muito ao que a sociedade impõe. Eu era uma delas...

Seguia certinho o que meus pais diziam. Obedecia sem olhar para as minhas vontades e isso se refletiu no meu relacionamento.

Não posso mentir que tivemos dias de risos, carinho... Nos primeiros anos eu me entreguei emocionalmente, fisicamente, simplesmente deixei-me pertencer a ele. E foram os anos mais mágicos da minha vida. Amadureci muito em certas questões, fui entendendo sobre as minhas curiosidade e vontades, só que eu não pude expressa-las, pois Silas era mais na dele e não gostava de experiências que envolvesse olhar para outros casais ou só entrar para saber como é um local onde sexo não é visto como Tabu e sim um encontro entre pessoas que só querem curtir até o seu limite mental e corporal.

PRESENTE DELICIOSO DE NATALOnde histórias criam vida. Descubra agora