Série: clichês eletrônicos
Quando Remus Lupin se afasta de Sirius depois de mais uma brincadeira imprudente, o maroto passa a postar todos os dias fotos de ambos no Instagram, listando os motivos os quais Remus deve perdoá-lo. Cada lembrança, no ent...
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Motivo 7 para o @moony me perdoar: Porque a gente se dá apoio mútuo. Veja bem, eu não estou sendo egoísta desta vez. E, Remus, eu preciso de alguém que me dê apoio nas minhas besteiras. Claro, a gente tem o James, mas James toparia se jogar comigo de uma ponte sem nem pensar nas consequências. Você, por outro lado, faria um slide com gráficos, escreveria um livro e faria um discurso de cinco horas para me convencer de que essa é uma ideia patética. E ainda assim, no final, me acompanharia. Com cuidados de ter uma cama elástica embaixo, uma equipe médica, e todos os procedimentos de segurança possíveis. E se não desse certo, você ainda assim estaria comigo. Entende o que eu quero dizer? É o apoio que me falta. E talvez eu esteja um pouco bêbado, mas hoje é o meu aniversário. E eu estou ficando sem argumentos, Rems.
Estava bebendo desde o começo da tarde. Afinal, era o seu aniversário, ele podia fazer qualquer coisa!
Tinha acordado com o peso de James sobre si, socos comemorativos e cabelos sendo bagunçados. Depois do banho, a tia Euphemia lhe havia preparado um café da manhã com waffles e ovos mexidos, o melhor café da manhã desde o momento em que fora morar com os Potter. O tio Fleamont tinha lhe dado dinheiro para gastar com o que quisesse antes de sair para trabalhar e logo pela manhã tudo já parecia perfeito.
Quando começou a beber já tinha mensagens incontáveis no celular. Até Regulus, o irmão mais novo, tinha se dignado a lhe mandar um áudio de vinte e um segundos, o que era enorme dado à relação que tinham. O inbox no Instagram estava cheio de felicitações. O tio Alphard havia ligado e, minutos depois, a prima Andrômeda fazia o mesmo para lhe dar satisfações, dizendo que chegaria um pouco mais tarde em sua comemoração de aniversário. Mas ainda nenhuma mensagem de Remus.
Por volta das duas da tarde seguiram para a casa de Lily Evans. As mães da garota estavam viajando e a casa já estava pré- arrumada quando chegaram lá. Penduraram alguns morcegos e vassouras nas paredes e, depois de perceberem que no escuro eles mal apareceriam, Lily tratou de pintar tudo com tinta neon. Mudaram abóboras cortadas de lugar, esconderam objetos delicados e trancaram os quartos por precaução, finalizando ao pendurarem luzes coloridas no teto. Comeram, porque sabiam que não teriam comida na festa e beberam um pouco mais.
— James, eu combinei de buscar as nossas fantasias às seis. Você pode fazer isso? — Lily perguntou depois de conferir o relógio do celular.
Precisava que fosse ele, já que havia combinado de ajudar Sirius com a maquiagem. Não se garantia muito com pincéis e rimeis, mas muito provavelmente era melhor do que Sirius e James juntos.
— Nossas fantasias... — Sirius revirou os olhos depois de pronunciar em tom sarcástico — Vocês são as pessoas mais bregas deste planeta.
— Melhor ficar quieto, não se esqueça que sou eu quem vou te arrumar — ela lhe deu uma piscadela assim — Além do mais, não eram vocês que sempre combinavam fantasia de halloween todos os anos?
