Peter e eu ficamos na cama o dia todo. Parecíamos dois recém-casados em lua de mel. Sedentos de toque, luxúria. Tínhamos muito tempo perdido para compensar.
Ele me prendia em beijos longos, eu estava rendido por sua delicadeza e seus lábios macios e queimava por Parker de tal forma, que minha pegada forte inevitavelmente marcava sua pele com a marca dos meus dedos.
Eu sentia o sangue correr quente nas minhas veias e tentava me controlar ao máximo para não queimar a largada. Costumava ter alguns hábitos um tanto sádicos na cama, mas Peter não precisava conhecê-los agora. Não tão cedo. Isso poderia assustá-lo.
O menor beijava minha boca com desespero, como se tivesse passado uma eternidade esperando aquilo. Trancado fora do paraíso. Seus lábios rosados e macios eram tão puros que me arrancavam arrepios involuntários. Estava de olhos fechados, completamente nu para seu deleite e os dedos delicados de Parker percorriam meu peitoral, passeando lentamente pelo abdomen até chegarem no meu cacete.
Ele parecia um menino guloso provando seu doce favorito, beijava e lambia meu corpo nu como se fosse feito de sorvete.
— Você não devia me atiçar assim, Parker... — eu o avisei, enquanto o mesmo sorria de forma maliciosa.
— Você não é meu pai para dizer o que devo fazer.
Peter segurou minha nuca e me beijou.
Tão ardente quanto o inferno, sua língua pedia passagem e eu permitia que ele me beijasse como queria. Um duelo de cavalheiros por posse. O novaiorquino tinha sua propria maneira de me provocar. Mordia meu lábio inferior e arranhava minha nuca.
Meu amigão começou a se animar.
— Está ficando maior... — Peter sorriu e montou no meu colo, de costas para mim, com o queixo apoiado no ombro direito.
Sua mão tocava meu membro como se fosse um mero objeto de sua curiosidade.
— Você ainda não viu nada, garoto. — me apossei da bunda de Peter, palmejando suas nádegas com posse até manchá-las de vermelho no formato da minha mão.
Puxei-o pelo quadril e o fiz ficar empinado para mim como em um 69. Minhas mãos eram maiores que seu quadril. O novaiorquino tinha uma bunda lisinha e redonda, carnuda e empinada.
Parecia ter sido desenhado por um artista renascentista. Parker era sexual e ao mesmo tempo inocente, como um anjo despido de suas vestimentas para apreciação de um impuro observador.
Eu era o impuro observador.
Como se as posições tivessem se invertido, eu era pagão e ele sagrado. Eu o adorava com meus lábios, o venerava com meus toques. Fazia-o gemer de prazer como um deus sendo cultuado.
Eu puxei mais seu quadril até que estivesse sentado sobre meu rosto, como se eu fosse seu altar. E o invadi com minha língua desenhando círculos dentro dele, enquanto ouvia seus gemidos profanos.
— Ah.... T-Thor... — o tom agudo de Peter era meu louvor — Isso é muito bom...
Eu apalpava sua bunda, enquanto minha língua violava seu ânus, lubrificando-o e lhe dando prazer ao mesmo tempo.
— Santo Deus... — Peter gemeu mais alto se inclinando para trás.
Minha barba roçava levemente na sua bunda, mas percebi que o menor gostava disso. Eu o devorava como se ele fosse minha hóstia e não demorou muito para que ele começasse a me masturbar.
— Minha nossa... — Peter parecia prestes a explodir — Santo Odin, Thor... Isso... Você é tão... Oh...
O garoto ofegava, rebolando levemente na minha cara, enquanto brincava com minha lingua na sua entrada.
— Ah, merda... — ele gemeu outra vez, disfrutando provavelmente pela primeira vez de tanto prazer anal — Droga, isso... Thor... Por favor, transa comigo.
Aquilo soou mais como uma súplica do que como um pedido. Até onde sabia, Parker era virgem e cheguei a me questionar se era a coisa certa a se fazer naquele momento.
— Peter...
Dei-lhe uma pausa. Sentei-me com as costas na cabeceira e engoli seco um pouco impressionado, mas o menor logo se acomodou no meu colo. Sua bunda roçava em meu membro ereto e ele acariciava meus cabelos loiros acima da nuca.
— Thor, eu tô apaixonado por você... — Peter confessou baixinho, segurando meu rosto e olhando nos meus olhos, sorria, mas parecia muito mais nervoso do que o comum — Desde que te vi pela primeira vez, eu nunca desejei ninguém como desejo você...
A cada palavra sua, meu fôlego fugia mais longe.
Meus olhos estavam nos seus e suas mãos alisavam minha barba, desenhando formas abstratas.
Peter Parker estava na linha tênue entre a adolescência e a vida adulta, era viril, maz delicado, decidido, mas cheio de inseguranças. Era tão forte, mas ao mesmo tempo parecia uma estátua de areia. Um toque errado e ele se desmancharia por completo.
Nunca fui um exímio admirador de arte, exceto quando se tratava de Peter Parker. Estava preso em cada detalhe e nuance seu.
Minha obra-prima.
— É com você que quero perder a inocência, a virgindade, eu sei lá... — Peter confessou com os olhos fixos — Eu tentei matar o que eu sinto, porque não parecia certo, mas se é errado, então não devia ser tão bom porque eu quero você. Eu iria até o inferno se fosse por você.
Eu estava hipnotizado. Peter Parker declarando-me sua irremediável paixão acendia uma parte de mim que mesmo depois de séculos de vida ainda não conhecia. Suas mãos acariciavam meu rosto e seus lábios estavam próximos o suficiente para que confundisse seus suspiros com os meus.
Aprumei minha coluna e estava pronto.
Finalmente eu o tinha para mim e nada mais importava, além de dar prazer áquele garoto.
Sorri, alisando seu lábio com o polegar e admirei seu rosto uma última vez antes de me declarar.
— Peter.
Uma voz feminina me interrompeu.
O garoto virou-se para trás rapidamente e a porta do trailer estava entreaberta. Uma jovem, vestida em um vestido longo e cinzento, cabelos um tanto ondulados e pele marrom clara, assistia-nos de pé, com uma expressão morta e um grande nó no estômago.
Peter se afastou de mim e se cobriu com lençol.
Eu entendi um pouco tarde demais o que estava acontecendo.
— MJ, eu posso explicar...
Arqueei as sobrancelhas, me cobrindo logo em seguida.
— Nossa, que original! — a garota exclamou sem nenhuma empolgação — Que merda...
Ela segurou na alça da mochila e fechou os olhos enojada. Peter vestia os jeans de forma atrapalhada e tentava alcançá-la.
Ele não queria que ela fosse embora.
— Por favor, me deixa explic...
— Vai se fuder, Peter Parker! — a garota praguejou antes de dar as costas e bater a porta.
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Thor - Amor e Trovão
FanfictionDepois da queda de Asgard e declínio dos Vingadores, o mundo precisa se acostumar a uma realidade sem o Homem de Ferro, a Viúva Negra ou o Capitão America. Thor precisa encontrar um propósito e Peter precisa urgentemente perder a virgindade. De uma...