Enquanto seu estômago se revirava com socos do passado, lembranças doces e amargas, que fugiram por entre seus dedos, a dor pressionava pelo seu âmago, engulindo o apagador, com tilintar do álcool nas veias. Bertha se viu forçada a tomar as rédeas da sua vida. Mas sempre que ele aparecia era como se o mundo saísse do foco, e tudo aquilo que ela prometeu jamais voltar a provar, fosse a cura, e ela lutava com angústia, sua boca aberta pedindo por mais. Pela volta no tempo, pelos sonhos e pela pessoa que nunca mais poderia ser.