PELA NOSSA RUÍNA (Sendo reescrita)

O sentimento que Damian Hawthorn e Alma Venery sentiam um pelo outro há muito não era o mesmo.

Era algo sombrio, desastroso. Doloroso e profundo. Talvez a própria ruína.

Quando o único obstáculo que os impedia de se reencontrar é rompido bruscamente, ambos se veem cara a cara novamente, os sentimentos a flor da pele, mais que sutilmente expostos. Ela é uma exilada de volta ao lugar que um dia foi seu lar. Damian, um velho habitante que foi perfeitamente moldado pela escuridão que Alma tanto abomina.

É inegável o desejo que ambos têm de se destruir. É evidente, tão transparente quanto água, tão profundo quanto ela. Tão simbólico quanto o sangue. Tão veemente que a motivação que fazia seus corações sombrios pulsarem era a promessa que fariam um ao outro sofrer, mesmo que inevitavelmente se entregassem a mais pura ruína.

Mas o que de tão ruim pode ocorrer quando se encaram como um espelho, contrastando seus sofrimentos e crimes? O que acontece quando passam a sentir coisas que inegavelmente só amantes são capazes de sentir?

O que acontece quando assim como o ódio, o amor se torna esmagavelmente real?

"Nenhum pedido ou prece será capaz de edificar novamente o que um dia nós dois destruímos."

+18 | Contém linguagem imprópria, menções sexuais, violência, cenas de mutilação e assassinato, consumo e drogas ilícitas, menção a suicídio.