CHAPTER FOUR, presage

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004 — Prenúncio, presage18 de agosto, Cidade do Porto

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004 — Prenúncio, presage
18 de agosto, Cidade do Porto

004 — Prenúncio, presage18 de agosto, Cidade do Porto

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"Eu te conheço. O seu olhar é tão familiar, um brilho. E eu sei, é verdade. Que as visões são raramente o que parecem" — Once Upon a Dream

QUANDO COMECEI, DIZIAM que não sentir nada é a maior dádiva que podíamos pedir ou ter.

A fraqueza é expressa através dos sentimentos, assim como a força. Elas não caem bem juntas, quando a deliberação deve provir de precauções e possibilidades. A força trás fúria, raiva e sensações que somadas a fraqueza torna alguém tolo e implacável, movido por seus instintos primitivos e não pelos que devemos ensaiar até aprender a usar com eficiência.

Não é um jogo de ambições.

É um jogo onde nenhum movimento ou perda deve ser algo pessoal, mesmo que na prática não funcione com tanta eficiência. Somos humanos, logo é fácil demais possuir rancor por até pequenas ações feitas.

Por isso a fraqueza e força somadas levam a perdição. Não é possível ser ambos ao mesmo tempo, sem pensar nos danos e perdas que podem provir disso.

Há uma força que lhe obrigou a fazer o certo, sua parte racional calculou isso como a melhor escolha a ser feita, mas no fundo ela será tratada como fraca por ter escolhido o caminho e não ter vivido e enfrentado quaisquer dificuldades que iriam se desencadear.

Ela disse que morrer é difícil, mas tomou essa escolha logo em seguida. Não a acho forte por isso, porque discordo do que disse. Porém também não a acho fraca por isso, pois parte soterrada de mim tomaria a mesma decisão, ainda que estejamos de lados opostos da moeda.

O mau não conhece as escolhas do bom porque precisa estudar suas fraquezas e sim, porque mesmo que ambos tentem discordar, são mais parecidos do que pensam. São humanos. Humanos são fracos e fortes, espertos e tolos. Bom o mau, todos bebemos do mesmo cálice, mesmo odiando isso.

PELA NOSSA RUÍNA (Sendo reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora