CHAPTER THREE, house of cards

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003 — Torre de cartas, house of cards16 de agosto de 2016, Liverpool

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003 — Torre de cartas, house of cards
16 de agosto de 2016, Liverpool

003 — Torre de cartas, house of cards16 de agosto de 2016, Liverpool

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"A família que chora junto, sobrevive para sempre." — J.J. McAvoy

SCOTT DISSE UMA VEZ que somos uma grande família. Poderia ser mais umas de suas frases confusas deixadas em meus momentos lunáticos, que facilmente são esquecidas por aqueles que escutam e sabem verdadeiramente o que somos uns para os outros. O quanto nos abominamos e somos desleais, somos cabeças pensantes que nunca concordaram, mas ainda assim tem algo em comum.

E o antigo líder, sabia disso. Ele conseguia nos compreender bem. Sabia que somos monstros e que havia nos criado bem para concluir seus propósitos sangrentos. Não imaginando que em algum momento, os mais fracos sucumbiriam às próprias façanhas, assombrados pelas vidas ceifadas.

É preciso ser forte. Ele também disse isso em certo ponto, Assim como disse que sou parecido com ele. Sempre prestei atenção em suas palavras, independente do quão insanas pareciam ser, pois possuíam seus significados ocultos que poucos poderiam compreender. Sobre sermos parecidos, achei hilário. Porque embora possua meus problemas, nunca me afundaria em delírios.

Nunca um dementado por sangue.

Independente de quantos corpos eu deixasse para trás. Em vida, eu sempre me lembraria da primeira vítima, e no inferno, a última, pois foram elas que marcaram minha trajetória. Imoral, ou não, havia conciliado a forma como contribui para esse sistema e como não necessariamente isso me agrada.

— Está pensativo demais — há uma ressalva da minha acompanhante e quando diz isso sinto o arrependimento de me possuir. Talvez eu preferisse ter vindo sozinho.

Minhas feições não podem transparecer através da máscara negra que cobre meu rosto, mas ela me conhece, então provavelmente consegue ler minhas reações pelo movimentar dos meus ombros. Ela tenta me alcançar para ficar ao meu lado, seus sapatos batendo no chão são um pouco irritantes, só que não é algo que não tenha me acostumado.

PELA NOSSA RUÍNA (Sendo reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora