CHAPTER ONE, oraculum

757 49 17
                                    

001 — Oráculo: the divine answer14 de agosto de 2016, Liverpool

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


001 — Oráculo: the divine answer
14 de agosto de 2016, Liverpool

001 — Oráculo: the divine answer14 de agosto de 2016, Liverpool

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"O inferno está vazio, todos os demônios estão aqui." — Willian Shakespeare

A NOITE AZUL ESTAVA coberta por cólera e pela crueldade de que os homens são feitos, não em especial. Todas eram semelhantes, salvo pelas faces da lua e sua disposição para iluminar os prédios e casas corroídos por fatalidades. Sempre tenebrosa, escondendo os monstros e suas intenções. Sempre escondendo a morte que eram homens bem vestidos bons em manipular, ou aquele que escondia seu rosto com uma máscara e assombrava todos aqueles que tinham algo a esconder ou pagar.

Dentro de um recinto, as roupas negras que engoliam o corpo magro e ansioso deixavam em evidência o disfarce que era usado. O casaco largo acompanhado de um chapéu gasto que cobria toda a face do indivíduo que naquela tarde entrou no pequeno consultório existente em certa parte da cidade.

A lua brilhava opaca lá fora, mas sua luz não podia penetrar a sala. Ali só uma fraca luz amarela brilhava. A mesma que havia em qualquer instalação de Liverpool ou até toda Inglaterra. A noite estava silenciosa, as nuvens dançavam em volta do orbe acinzentado e vez ou outra cobriam-o, retendo toda a cidade a uma escuridão costumeira, mesmo que fatigante.

O Oráculo observou-o a certa distância penetrando na escuridão de que era feito e permaneceu ali até que a figura de ombros curtos mostrasse um pouco menos de inquietação. O que não aconteceu e o obrigou a sair das sombras mais cedo do que o imaginado. Irritação tomava seu cenho quando o correu, porém quando o pescoço do homem virou-se diante de sua movimentação como se pudesse quebrar, tal traço sumiu.

Um homem descuidado, ele presumiu cruzando os braços sobre o sobretudo negro que vestia bem o seu corpo, aproximou-se da mesa, o intruso estava sentado diante dela, seus olhos presos no mais jovem com uma mistura de descrença e reclusão. Ele já vira antes, assim como o Oráculo já havia feito, mas com toda certeza sabia muito mais sobre o homem do que ele poderia ver a saber de si, caso contrário não teria cruzado um caminho tão tortuoso para chegar até ali.

PELA NOSSA RUÍNA (Sendo reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora