CHAPTER TWO, the dark age

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002 — Era das trevas, little dark age  Quatro dias antes, Cidade do Porto

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002 — Era das trevas, little dark age 
Quatro dias antes, Cidade do Porto

002 — Era das trevas, little dark age  Quatro dias antes, Cidade do Porto

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"Atordoado com prazer. Vendo o que está por vir. A imagem da morte. Becos sem saída na minha mente." — Little dark age

A ORDEM NATURAL IMPLICA que não devemos julgar o que qualquer um faz para sua sobrevivência.

Com o tempo, tornou-se desnecessário esconder o quão imoral podemos ser. Um dia somos pessoas comuns, temos nossas famílias, mergulhadas em alegria, ou pequenas tragédias, violências ocultas. Felizes, ou melancólicos. Bons ou ainda assim, maus. Até que em uma noite a fatalidade rasteja pelo piso de nossos lares, e devasta tudo que possuímos ou somos.

Se perguntarem, um homem se torna mau quando sua vida vira tragédia, é algo que eu poderia dizer: pois agora, todos possuem crimes aptos a serem perdoados ou julgados. Cabe a nós abandonar o manto de nossa retidão, e confessar que se no princípio fomos a presa, por ora somos predadores. Pecadores. Alimentando o mesmo mecanismo fatal que nos tornou servos do sangue e caos. Vilões e vazios, cujas almas enquanto vagantes, encontraram fins violentos.

E poucos estão distantes disso, afinal, ser humano não significa de modo algum possuir compaixão por indivíduos. Se são quebrados, então não seria de todo direito devastar vidas que são banhadas de vulnerabilidade? Ao menos contra isso, consegui lutar. Fora isso, fui arrastado por uma onda massacrante que me levou ao lar dos meus monstros e incapaz de combatê-los, tomei parte deles, tornando-me uma fagulha daquilo que abominava.

Estava crescido e impuro, com uma passagem só de ida para onde os demônios vão.

Conforme avanço, a perversidade me corrói e assim eu deixo de ser quem meus pais criaram, e eu serei um estranho, do mesmo modo que eles se tornaram desconhecidos, eventualmente.

O governador é uma farsa, ele é incapaz de manter o Império que seu antecessor construiu e é essa a fraqueza que Francis Lorath quer nos impedir de enxergar. Ele passou a criar alegorias de retaliação. Coisas que não são reais, mas são tão bem feitas que podem persuadir uma nação inteira. É o que acontece agora — O homem diante de todos dizia. Sua convicção era falha, mas grande o suficiente para convencer aqueles que atentamente o ouvissem.

PELA NOSSA RUÍNA (Sendo reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora