História com uma abordagem diferente do que aconteceu após o evento de aniversário da Yoko. - está tudo bem querê-la - Neko diz, agora em palavras tão simplificadas. Está tudo bem querê-la. Ecoa incessantemente na beirada da minha mente. Yoko, está tudo bem querê-la. Os dedos finos limpam as lágrimas ainda escorregadiças e me pergunto se, ali, havia despercebido alguma coisa anteriormente dita por Neko, porque não fazia ideia de como havíamos chegado a esse ponto. Eu, uma bagunça emocional. Ela, tão certa e acolhedora. Se não fosse pela afirmação que ecoava na cabeça, como um disco arranhado em local preciso, eu teria desacreditado de tudo. É pouco depois quando, novamente, acha certo trazer à tona as vozes de meus pensamentos - está tudo bem querê-la, Yo - acompanhado de uma carícia no joelho dobrado - sei que está sentindo. Pode ser uma ótima atriz e ficar de acenos e sorrisos para todas aquelas pessoas, mas consigo ver através de você - os olhos são firmes, busca correspondência desse corpo morto posto à sua frente - consigo ver que está sofrendo. Sei que está feliz com tudo que vem acontecendo, principalmente hoje, com o evento de aniversário, mas também posso ver o quão doída está. Quando passaram o vídeo da Faye, consegui ter certeza. Seu choro não foi um de surpresa ou felicidade remetida à compreensão, mas sim de... desolação. Na descrição, choro em soluços. Eu a amo. Faye, eu a amo.