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Pov Shiv

Olhei para as comidas sobre a toalha e comecei a rir. Bailey arqueou uma sobrancelha e fez uma expressão típica de quem está pensando, agora pirou de vez...

- Desculpe. -coloquei as mãos sobre os lábios, para conter a risada. -É só que... -respirei fundo, tentando parar. -... Você parou com nosso beijo de antes porque queria vir comer... E daí depois simplesmente voltamos para onde estávamos e... -mordi meus lábios.- ...você sabe. -sorri. -Em síntese não mudou nada.

Bailey: É claro que mudou. -afirmou. –Quando nos fizemos "amor" -ele tem uma facilidade de falar sobre isso. -agora pouco você já era minha. -sorriu. -Se fosse antes ainda não seria.

-E que diferença faz? -o encarei. -Quer dizer, você sempre soube que meu coração já era seu.

Bailey: Meu amor, você é minha primeira namorada. -me olhou. –Isso muda o sentido das coisas, porque é a primeira vez que me uni a alguém de todas as formas possíveis.

- Tem como não te amar? -perguntei, tocada pelo que ele disse.

Bailey: Te devolvo a pergunta... –rebateu. -..tem?

- Não, senhor May, estou totalmente apaixonada por você.

Bailey: Muito bem senhora Paliwal, porque eu também estou por você. -sorri e me aconcheguei em seus braços para, finalmente, começarmos a comer.

- Não sente frio? -perguntei, olhando-o.

Bailey: Hm, talvez. –respondeu. –se você ficar assim comigo eu fico quentinho. -me abraçou um pouco mais forte, fazendo-me rir.

- Ai, que dengoso. -brinquei, colocando as mãos sobre as dele. -Sabe acho que valeu a pena esperar todo aquele tempo para ter você por completo. -me referi nas minhas frustradas tentativas de ficar com ele em casa.

Bailey: Quanto de verdade tem nessa tua frase? -debochou.

- Bem pouco. -entrei na dele, rimos. -Não, falando sério. -sorri. –foi mágico estar assim com você hoje... -disse sincera. - ...Nossa primeira vez juntos depois de tanto tempo.

Bailey: Viu só apressadinha?! -apertou meu nariz. -Eu disse que era só você ter calma.

- Mas é que você é lindo demais. -soltei, sem querer.

Bailey: O que você disse? -se fez de sonso.

-Você ouviu. -olhei para minhas mãos.

Bailey: Repete. -pediu, fazendo nossos olhares se cruzarem.

- Eu disse que você é lindo demais. -suspirei. -E eu não consigo me controlar perto de você.

Bailey: Linda. -selou meus lábios.

Quando terminamos de comer subimos em uma pedra enorme que havia ali e ficamos abraçados, vendo o céu imenso e lotado de estrelas sobre nossas cabeças.

-Vamos combinar uma estrela para olhar? –questionei, de repente.

Bailey: Para olhar agora? -me fitou, confuso.

- Não bobinho. -apertei suas bochechas. -para olharmos quando você voltar para LA. -suspirei. -porque assim poderemos nos conectar um com o outro, mesmo distantes.

Bailey: Não é mais fácil usar o telefone para nos conectarmos? -brincou, dei um tapa de leve em seu braço.

-Insensível. -fiz birra.

Bailey: Brincadeira, estressadinha. -riu. -que estrela?

- Está vendo aquelas três estrelas, uma do lado da outra? -ele assentiu. –vamos olhar sempre para a que está no meio. -decidi. -a da esquerda é os Estados Unidos. -apontei. -a da direita é a Índia. -o olhei, para ver se prestava a atenção. -e nós vamos nos encontrar sempre entre os dois países. -sorri.

O Intercâmbio 2° | Shivley/MaliwalOnde histórias criam vida. Descubra agora