Capítulo 26

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Apartamento da Dulce:

Sala:


Dulce - Como você está?  Pensei que ainda estivesse deitada amiga.        [Ela se senta]

May - Eu já me cansei de ficar apenas deitada, já estou me sentindo um pouco melhor.

Dulce - Que bom.      [Me sento]      Amiga talvez você não goste disso mas preciso lhe fazer essa pergunta.

May - Para mim?   Do que se trata?        [Ela suspira]

Dulce - Olha não fique brava comigo, mas é que esses mal estares seus indicam isso que me veio em mente mas me custa muito acreditar

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Dulce - Olha não fique brava comigo, mas é que esses mal estares seus indicam isso que me veio em mente mas me custa muito acreditar.

May - Diga logo do que está se referindo, apesar de já imaginar o que possa ser.

Dulce - Amiga você está grávida?         [Ela se surpreende]

May - Eu sabia que era isso que você estava pensando.

Dulce - Entenda por favor que são sintomas de gravidez tudo o que está sentindo, mas não consigo acreditar nisso porque você jamais me esconderia que está namorando alguém.

May - Eu não estou me relacionando com ninguém Dulce, mas também não descarto essa possibilidade de estar grávida porque essa é a minha principal suspeita.        [Ela me olha confusa]

Dulce - Espera um momentinho aí, como assim?  Eu não entendi.      [Ela fica me olhando]      Você também desconfia que esteja esperando um filho?

May - Isso mesmo, não queria que soubesse mas estou me vendo na obrigação de te dizer o que aconteceu

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May - Isso mesmo, não queria que soubesse mas estou me vendo na obrigação de te dizer o que aconteceu.

Dulce - Espera um pouco, isso tudo tem haver com aquela noite que não veio dormir aqui no apartamento?        [Ela abaixa a cabeça]

May - Aham e não sabe o quanto é doloroso me lembrar mais uma vez o motivo de não ter vindo para casa após o trabalho como de costume.         [Ela se aproxima]

Dulce - Está me assustando, o que lhe fizeram?

May - Um homem abusou de mim.       [Ela se surpreende]

       [Ela se surpreende]

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Casa da Annie:

Escritório:


Poncho - O que soube da minha irmã?        [Nos sentamos]

Investigador - Pouca coisa, mas as informações que me foram passadas são seguras e nos trazem a certeza de que sim a Renata está viva.

Poncho - Então me diga o que descobriu dela.

Investigador - Moradores daquela região onde aconteceu o acidente, afirmaram terem visto uma menina caminhando pela rua ferida e que foi acolhida por um casal que passava.

Poncho - Meu Deus só pode ser ela.         [Me levanto]

Investigador - Pode ser que estejamos errados, mas tudo aponta que seja ela.

Poncho - É claro que sim, ela deve ter sido criada por essa família que a acolheu.

Investigador - Exatamente, o meu trabalho agora consiste em localizar esse casal que certamente cuida dela como se fosse uma filha deles e talvez ela nem saiba que eles não são seus verdadeiros pais.

Poncho - Ela vai ficar tão confusa quando descobrir toda a verdade.

Investigador - Sim mas com o tempo entenderá.         [Ele suspira]

Um Sentido OcultoOnde histórias criam vida. Descubra agora