He Doesn't Like The Lights [HDLTL✨] kth+jjk

16. novos caminhos.

#THELIGHTSTK

(abra aqui)

❝Eu vou esticar as minhas mãos no escuro
E esperar as suas para interligar
Eu vou esperar por você.❞

— Don't Give Up On Me

"Era possível sentir o peso do olhar de Taehyung sobre mim, assistindo cada mínimo movimento meu, enquanto eu terminava de pintar um céu azul numa folha de papel que havia encontrado perdida no meio da pequena bagunça que o quarto do mais velho era.

— O que foi, hyung? — perguntei, olhando para si antes de voltar a colorir o desenho. — Estou tão bonito que não consegue desviar a atenção? — faço graça, arrancando um riso gostoso de seus lábios rosados em formato de coração. Sinto-o se aproximar devagar, ajeitando-se ao meu lado e encaixando suas pernas ao redor do meu corpo.

— Meus olhos estão sempre em você, Koo. Não importa a ocasião. — ele sussurra, deixando um selar em meus cabelos e pegando-me de surpresa ao confessar aquelas palavras. Olho para si, notando o brilho bonito de admiração em seus olhos cor de mel. — E sendo sincero, é quase impossível desviar o olhar quando você parece tão concentrado desenhando esse céu. — seu corpo se debruça minimamente sobre o meu, tentando visualizar o desenho de uma forma melhor.

— Aigo... — resmungo, completamente envergonhado e apaixonado. Taehyung tinha uma facilidade imensa em me deixar sem palavras e ele sabia disso, sempre usando ao seu favor. — Assim não vale. — o empurro de levinho, sentindo minhas bochechas tomarem uma cor avermelhada ao que a vergonha ia pintando cada pedacinho de pele em meu rosto.

— O que tanto está pintando? — ele questiona, voltando seu olhar para o meu desenho que - até o momento - só possuía o grande céu desenhado de uma forma um tanto quanto infantil.

Encaro a folha, analisando o céu azul recheado de nuvens branquinhas semelhantes ao algodão doce que costumávamos comer na guia de sua calçada. Não existia um significado especial por detrás do desenho, apenas tinha surgido repentinamente por conta do tédio, me levando a brincar com alguns gizes de cera que eu havia encontrado pelas gavetas.

— Um céu. — respondo o óbvio, sem saber o que falar exatamente.

— Está lindo. — o mais velho elogia, passando a mão delicada por minha bochecha em um carinho singelo. Sua mão encaixava-se perfeitamente em meu rosto, quase fazendo-me ronronar e me esfregar ali como um gatinho preguiçoso. — Posso levar comigo? — pergunta, atraindo minha atenção para suas íris. — Quando se tornar um cartunista famoso, quero mostrar ao mundo que eu era privilegiado o suficiente para ter acesso às suas obras iniciais. — solto um riso fraco, sentindo meu coração pulsar forte pela tamanha paixão dentro dele. — Vou querer uma arte sua estampada em um dos meus futuros álbuns, você faria? — pergunta novamente e eu sou rápido em acenar positivo. Nunca que eu ousaria negar um pedido daquele.