Mistérios inacabados 👤

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Tiraste-me tudo o que eu tinha, fizeste-me passar pelo desespero. Agora é a tua vez de perder tudo o que mais aprecias e veres o ódio na cara dos outros quando a verdade for revelada"



— O que é isto?— pergunta a Mabel.

— É uma ameaça, mas a pergunta é: para quem? — respondo.

— E de quem? — acrescenta Bill.

— Eu acho que é para a Pacifica. Ela têm algumas pessoas que odeiam-na devido ao que fez no passado. Não consigo pensar em mais ninguém que se encontra aqui aquem pode ser dirigida, afinal o Gidian está em Paris... Vou falar com ela—  diz a minha irmã antes de ir falar com a amiga.

— Sendo assim eu vou dar uma olhada, para ver se deteto algum sinal de magia estranha, não acho que nenhum destes humanos tenham a capacidade para fazer isto em tão pouco tempo. — fala Bill enquanto começa a investigar, mas antes dele poder dar um passo, eu agarro o braço dele.

— Espera ai um pouco— falo antes de o arrastar para uma zona mais isolada.

— Não me digas que pensas que fui eu. Eu estive contigo nessa altura. Se não confias basta dares uma olhada nas minhas memorias.
— Ver as tuas memórias? Como?— pergunto antes de recuperar o raciocínio. — Espera, isso não importa agora. O que eu queria dizer é que existe mais uma pessoa a quem a mensagem pode estar inderessada... Tu.

— Eu? Impossível. Toda a gente adora-me.

— A sério?— pergunto com um olhar sarcástico.

— Talvez exista uma ou duas pessoas que não gostem de mim. — fala enquanto olha para a minha cara, que continua inalterada.— Está bem. Existem uns quantos universos por ai que gostariam de ver-me morto. Feliz?

— Eu não tenho de estar feliz por tu admitires o que já sabia. Mas têm cuidado.

— Hoo, estás preocupado comigo Pinetree?

— Cla...claro que não. É só que não sabemos quem ou o quê fez aquilo, e..e eu dispenço morrer tão cedo.— falo um pouco envergonhado.

— Como queiras.— fala com um pequeno sorriso malicioso e sai para investigar a situação.

Mal ele vai embora eu vou ter com as raparigas para ver se elas encontraram alguma coisa.

— Dipper. Mesmo a tempo. Ia agora falar contigo. A Pacífica também acha que ela deve ser o alvo, mas não conseguiu pensar em ninguém em concreto, que poderia ter feito isto. Afinal existe muita gente com algúm ressentimento para com ela e a sua família.— diz a minha irmã mal chego perto dela.

— E onde é que ela está agora?

— Ela foi ver se estava tudo bem com o resto dos convidados. Coitadinha, a festa estava indo tão bem e do nada BUM.— responde-me a Candy.

— Não se preocupem. Deixem tudo com os gémeos mistério, nós vamos descobrir quem fez isto. Não é maninho?

— Claro que sim. Não vamos deixar, quem quer que tenha feito isto sair impune.— mal acabo de dizer isto vejo o Bill a vir na minha direção, e dirijo- me para o pé dele.— Descobriste alguma coisa?

— Sim e Não.— responde ele.

— Como assim?

— Eu realmente descobri um pequeno traço de magia, tão pequeno que pode pertencer a qual quer ser magico, humano ou não. Mas há uma coisa estranha nisto. Eu não consigo usar os meus poderes para identificar o criador da mensagem. Eu sei que ainda não estou no meu máximo, mas mesmo assim isso só acontece se a pessoa for estremamente poderosa. Só que neste caso não deveria haver qualquer traço de magia.

— Achas que se sentires os poderes da pessoa, consegues indentificalo?

— Claro que sim. Quem é que achas que eu sou? O Ford?— fala de maneira sarcástica.

— Não sejas idiota. O meu tio é mil vezes mais inteligente que tu. — respondo com um sorriso na cara, mas fico novamente sério — Agora vamos diretos ao assunto. Isto é muito estranho. Se quem quer que tenha deixado a mensagem realmente é assim tão poderoso, isso só pode crer dizer que queria que encontrassem os vestígios. Devemos ter cuidado, não sabemos com o quê estamos lidando e cada vez mais acho que isto têm a ver contigo do que com a Pacífica.

— Oi rapazes. Estão a falar de quê? Descobriram alguma coisa?— pergunta a minha irmã, que aparece de repente ao nosso lado.

— Infelizmente não. Mas tenho a certeza que vamos encontrar algo. Talvez estejamos a olhar no sítio errado, e já é tarde. Deviamos ir para casa e retomar a investigação amanhã.

— Falando nisso os tios estão a caminho. Eles ligaram para esperarmos no portão. Talvez eles tenham encontrado algo, enquanto investigavam a floresta.

— Tens razão. Talvez eles tenham visto algo. Vamos Will? Will?— após o notar estremamente concentrado em algo aproximo-me dele e sussurro-lhe— O que foi? Sentis-te alguma coisa?

— Mais ao menos, acho que senti qualquer coisa, mas foi tão rápido, que pode não ser nada.

— Deves estar cansado, afinal ainda não te habituaste 100% á forma humana. Mas por via das dúvidas vamos estar atentos.

— Sim. Tens razão... Não deve ser nada.

Após essa pequena conversa, acomodamo-nos um pouco, da agitação e fomos encontrar-nos com os meus tios, os quais chegaram à mansão praticamente ao mesmo tempo que nós passamos pelos, grandes portões azuis da saída.

— Oi, estão todos bem? — pergunta Ford, ao sair do carro.

— Sim. Não é uma mensagem estranha e explosiva que vai derrubar os gêmeos mistério. — responde a minha irmã enquanto olha pra mim, mas depois olha para o lado e rapidamente acrescenta — E o Will.

— Obrigado por lembraste de mim.— fala com um tom sarcástico— Mas ela têm razão. Como se isso derrubasse o grande e poderoso William.

— Isso mesmo rapaz. Confiança, pois com ela fazes mais lucro nos próximos dias.

— Sério que vamos ter de trabalhar esta semana? Temos um mistério em mãos. E este parece ser bem interessante. — argumento com o meu tio.

—Claro que têm de trabalhar. O dinheiro não cresce das árvores. E olha que eu já tentei. Mas não te preocupes. Como o Will ainda têm de aprender a enganar turistas, amanhã ele vai ficar a tempo inteiro na loja, e vocês podem ir investigar o que quer que tenha acontecido. Mas é só amanhã! Depois começam a trabalhar normalmente.

— E se precisarem eu posso dar uma mãozinha. Só preciso de mais detalhes, já que o que me contaste Mabel, não foi lá muito promenorizado. Mas isso pode esperar ate amanhã.— acrescenta o meu outro tio.

— Falando de outra coisa. Como foi o baile, antes disto tudo? Conseguiram muita comida?

—Foi incrível. Foi uma pena a Wendy não poder vir, e o Guidian estar em Paris, mas consegui rever quase todos da cidade.— fala animada.

— Sim, foi... Interessante.— falo, um pouco envergonhado ao lembrar-me de momentos antes do incidente. Mas quando olho para o Bill, vejo um sorriso maroto nos seus lábios. Tenho a certeza que ele leu-me os pensamentos — Vamos? É que um certo alguém têm de acordar cedo, e se não o fizer mando um porco acorda-lo, e não é lá muito bom acordar com um banho de baba.

— kkkk. Claro. Se não em vez de um empregado, tenho uma nova atracção: o zumbie babado.

Após mais algumas risadas fomos em direção ao carro, mas sem que ninguém notasse, nesse exato momento, uma figura desconhecida olhava desde do centro dos arbustos. Com um sorriso sombrio, enquanto nos via a entrar na viatura, em direção à cabana.

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Oi 🦊. Eu estou de volta.  Desculpem o atraso, mas a partir de agora não vou conseguir poblicar tão a menudo, pois as férias acabaram, e a pandemia não ajuda. Mesmo assim vou continuar a escrever, mas deixarei de ter uma data específica para poblicar. Pode ser numa semana ou em três. Tentarei comtinuar a postar na sexta, mas não é 100% garantido. Espero que tenham gostado, e ate à próxima.

Futuro indomávelOnde histórias criam vida. Descubra agora