6 - Dean

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Quando Dean chegou ao resort para uma fuga no início do Natal, ele não tinha ideia do que estava reservado para ele. Mas ver Cas tirar a camisa enquanto monta sua cintura faz parecer que o Natal chegou mais cedo.

Porra, como Cas manteve esse corpinho escondido por tanto tempo? Elegante e tonificado, o peito e os abdominais de Cas ficariam bem em um nadador ou dançarino.

Como jornalista que passa a maior parte do dia atrás de uma mesa, Dean sabe em primeira mão o quanto é difícil manter a forma. Cas merece elogios por sua dedicação, mas não até Dean ter a chance de admirar um pouco mais esse corpo sensual.

Embora admirar o corpo de Cas com os olhos seja bom, Dean também quer usar as mãos. E os lábios. E a língua.

— Você está muito sexy agora — Dean murmura, estendendo a mão para passar pelos ombros e bíceps de Cas antes de deslizar pelo peito e pelo estômago. — Você deve mostrar seu corpo com mais frequência. Eu nunca soube que você estava escondendo tudo isso.

Castiel ri enquanto se abaixa para ajudar Dean a tirar a própria camisa. — Olha quem fala. Você me distraiu com esses músculos a noite toda.

— Eu notei. — O pau de Dean pulsa quando Cas rebola contra ele. — Mas agora acho que estamos quites, porque você está me distraindo com essa bunda.

Dean fecha os olhos quando Cas coloca a mão no pau de Dean através da calça jeans. Jesus, isso é bom. Mas ainda há muito tecido entre eles.

— Tão duro — Cas murmura, afastando-se do colo de Dean antes de se abaixar no chão entre as pernas de Dean. — Acho que precisamos fazer algo sobre isso...

Porra, ver Cas daquele jeito, olhando com aqueles grandes olhos azuis enquanto desabotoa os jeans de Dean e lambe os lábios, o pau de Dean lateja tanto que está começando a doer.

— Está certo — Dean diz, levantando seus quadris e empurrando seu jeans e cueca em volta das coxas em um movimento rápido. — Quero ver esses lábios bonitos em volta do meu pau.

Ele mal diz as palavras antes de Cas agarrar seu eixo e provocar a cabeça com a língua.

Porra.

Caralho.

Dean tem que se segura para não empurrar com força demais quando Cas engole lentamente centímetro após centímetro. Dean quer deixar Cas ir com calma, para tornar isso o melhor possível para os dois. Mas droga. O jeito que Cas o chupa como se seu único objetivo na vida fosse fazer Dean gozar? Sim, será difícil como o inferno segurar.

— Isso é bom? — Cas pergunta, levantando-se e dando a Dean um olhar que é inocente demais para ser convincente, mas ainda sexy demais. — Você quer que eu continue?

— Porra, sim — Dean responde. — Mas primeiro eu quero ver você nu. E quando eu gozar, quero que você goze comigo.

Cas não perde tempo e segue as ordens, apenas mais uma coisa para reafirmar que mexer com Cas é a melhor decisão que Dean tomou há algum tempo. Quando Cas finalmente fica completamente nu, Dean tem que se sentar e dar uma boa olhada. E a vista vale a pena o esforço. A metade superior do corpo de Cas é surpreendentemente sexy, mas o resto dele?

— Droga — é tudo o que Dean pode dizer enquanto deixa seus olhos vagarem por aquelas coxas grossas e pelo pênis perfeito que está duro como a porra de uma rocha, saindo do corpo de Cas. — Aproxime-se. Eu preciso tocar em você.

E isso é exatamente o que é, uma necessidade. Primitiva e instintiva, ele estende as mãos e faz contato com toda aquela pele suave e sexy que está em exibição bem na frente dele.

Cas se inclina para um beijo, estendendo a mão para acariciar o pau ainda duro de Dean ao mesmo tempo. Dean retribui o favor agarrando o pau de Cas na base e, lentamente, passando a mão para cima e para baixo em seu eixo suave e sedoso.

Dean tem certeza de que poderia passar a noite toda, não, a semana toda, explorando o corpo de Cas e nunca se cansar. Ele é... bem, ele é simplesmente lindo. Não é uma palavra que Dean costuma aplicar a um homem, mas não há uma palavra melhor para descrever a aparência de Cas hoje à noite. E mesmo que Dean queira prolongar esse momento o máximo de tempo possível, ele percebe pelo olhar nos olhos de Cas, e pela maneira como o pênis de Cas está respondendo ao seu toque, que ambos precisam gozar.

Tipo... agora.

— Eu já estou tão perto — Cas diz, sua voz baixa e grossa de desejo, enquanto ele parece ler os pensamentos de Dean. — Parece bom demais.

— Eu tenho você — Dean diz, os dois ainda se acariciando. — E estou com você. Tão perto, tão bom.

Mesmo enquanto fala, ele pode sentir o orgasmo crescendo dentro dele, pode sentir suas bolas começarem a apertar enquanto seu pau pulsa insistentemente contra a palma da mão de Cas.

Sim. Quase lá.

Apenas mais alguns golpes.

O som de Cas gemendo e ofegando a poucos centímetros da orelha de Dean seria suficiente por si só para empurrá-lo para o limite. Mas com aquele corpo sexy tão perto que Dean pode alcançar e sentir a ascensão e queda do peito de Cas a cada respiração superficial e Cas acariciando Dean também? Dean não pode se conter, mesmo que ele queira.

— Você está pronto, Cas? — Dean pergunta. — Pronto para gozar para mim?

Cas assente freneticamente enquanto seu pênis parece crescer ainda mais na mão de Dean. — Tão pronto. Por favor...

— Isso mesmo, gostoso... — Dean está empurrando na mão de Cas quando seu próprio clímax surge através dele. — Goze para mim, Cas. Goze comigo. Agora.

O corpo inteiro de Cas começa a tremer quando ele goza por cima do punho de Dean, e Dean está ali com ele, jatos quentes e brancos atravessando seu estômago.

— Merda — Dean sussurra enquanto puxa Cas para mais perto até que seus corpos pegajosos sejam pressionados um contra o outro novamente. — Você parece tão bem assim. Tão sexy.

— Não acho que já gozei tão forte na minha vida — Cas diz, rindo enquanto se funde a Dean. — Sinto-me um pouco tonto.

— Não se preocupe — Dean dá um beijo na testa de Cas enquanto os dois se reclinam na cama. — Eu tenho você. E não vou a lugar nenhum.

Cas não diz outra palavra. Ele apenas descansa a cabeça no ombro de Dean e assente.

Foi uma noite louca e imprevisível, não há dúvida sobre isso. E Dean não tem ideia de que outras surpresas a manhã poderá trazer. As coisas podem voltar ao normal. Eles podem até voltar a não ser amigos quando os efeitos do champanhe e da nevasca desaparecerem.

Mas hoje à noite eles têm um ao outro. Esta noite eles estão fazendo o que é bom.

Esta noite Dean tem certeza de que ambos estão exatamente onde precisam estar.

O Natal Nos Uniu ❆ Destiel VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora