After the Storm - Jax Teller

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Me ensine, vadia e loira sorridente

Pov Storm

  O celular toca, sinto que ainda é cedo. Abro os olhos e vejo o relógio digital que está na mesinha do lado. 5:10 da manhã.

Que inferno.

Olho para o meu celular e suspiro ao ver sua tela desligada.

Mas o de Jax não tem a mesma sorte.

O grande homem me agarra pela cintura, escondendo seu rosto durante toda a noite em meu pescoço.

Mal se move com tamanho barulho:

-Jax. - o chamo - Jax, amor.-

-Hm.- resmunga me puxando mais para perto, para dentro de seu cadeado braçal.

-Seu celular está tocando.- digo.

Logo seus olhos se abrem, azuis como o céu num dia ensolarado, porém entorno vermelhos como se estivesse acabado de fumar um baseado.

É só sono.

Jax me solta e se vira pra pegar o celular, aproveito pra me aninhar mais entre as cobertas, sabendo que é questão de segundos pra ele sair com sua Harley cidade a fora.

Ouço seus resmungos com o celular, e depois um silêncio curto, e um abraço por trás:

-Já sei, vai ter que sair.- digo escondendo o rosto.

-Me expulsando da cama tão cedo mulher? Que mal eu te fiz.- sussurra na minha nuca.

Então me viro para encarar seu rosto:

-Você não vai pro clube agora?-

-Não.- se aconchega em mim.

-Então o que houve?-

-Bobby queria umas informações.-

-Essas horas?!-

-Ele é matinal demais. - sorri me abraçando. - agora vamos dormir porque temos mais umas três horas de sono.-

Com o som das batidas de seu coração eu apago novamente.

-

Pego a chave do meu carro e Jax me segue com a chave da Harley balançando entre seus dedos:

-Você vai passar na garagem mais tarde?- me pergunta subindo na moto.

-Quando eu terminar o expediente, vou sim.- beijo sua deliciosa boca e vou em direção ao meu carro.

-Toma cuidado.- ouço dizer.

-Você também!- digo já saindo. 

Assim que chego começo a servir os clientes e conversar com Briana.

O chefe Máximus elogiou nosso desempenho e posso garantir que o elogio de Briana foi bem mais amistoso, com direito a beijo e cheiro no pescoço.

A tarde passou tranquila e ágil.

Ouço os sininhos da porta e vejo Donna entrando a mesma:

-Oi amiga, café?- pergunto.

-Não obrigada, vim te esperar para irmos pra garagem juntas, não vim com o carro.-