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O nome dele é Walker

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O nome dele é Walker

Desperto com sua respiração quente e baixa contra meu pescoço, seu corpo quente contra o meu, seus braços me prendendo, me deixando mais perto, suas pernas entrelaçadas com as minhas.

encaro seu peitoral e levanto um pouco a cabeça, para encarar seu rosto, os olhos azuis que eu tanto amo fechados completamente, a boca entreaberta fazendo um barulho baixo e fofo.

Dou um beijo em seus lábios vermelhos e sutilmente saio da cama. Escovo meus dentes, coloco uma de suas camisetas e saio do quarto.

O dia está lindo, ensolarado, e eu me sinto aliviada por conseguir dar esse passo com Jax depois de tudo o que aconteceu. Sorrio quando os pensamentos da noite passada vem em minha mente, ele é o meu melhor.

Faço um café e panquecas, e então ouço passos apreçados pelo corredor:

-Storm? Carinho?- a voz de Jax está rouca.

-Na cozinha.- Respondo.

logo o loiro aparece atento, de box preta, me procurando com o olhar e sem perder tempo corre e me abraça apertado, como se a qualquer momento eu pudesse fugir de seus braços:

-Você não estava na cama.- sussurra.

-Eu só vim fazer o café.- digo sorrindo. - Qual o problema?-

-Só foi um sonho ruim, medo de te perder.- desfaz o abraço e segura meu rosto com as grandes mãos, me fazendo encara-lo - Me diz que eu não passei dos limites com você ontem.- Jax Teller inseguro? essa é nova pra mim.

na verdade ele vem mostrando muitos sentimentos novos pra mim. O que é uma surpresa, porque jax sempre teve dificuldades em demonstrar. mas eu estou amando essa liberdade.

-Amor, eu queria, queria você, e quero. Você não passou dos limites comigo.- beijo seus lábios e pego o café - vamos comer.-

Olho pro grande homem e penso em como é diferente, digo, Jax Teller o vice presidente do SAMCRO, o Reaper Crew do clube, e o Meu Jax vulnerável, carinhoso que só quer amar e ser amado. Eu tenho um lado totalmente diferente dele, sem toda a violência.

-Porque você está me olhando feito uma doida?- pergunta.

-eu não estou te olhando feito uma doida.- rio.

-Está sim, o que estava passando em sua cabeça?- jax pergunta e eu fico vermelha.- Já sei, estava pensando na nossa transa né?-

- Jackson! ai!- digo me levantando, mas sua mão me impede me puxando para seu colo.

logo calando minha boca com um beijo sedento.

Antes que possamos avançar para algo mais, para matar a saudade que estava nos matando, ouço batidas na porta:

-Eu. vou. colocar. uma. roupa.- digo dando selinhos e saindo de seu colo correndo pro quarto.

POV JAX

senti o vazio na cama mas não fui capaz de acordar, a partir disso comecei a ter um sonho ruim, fiquei aliviado quando acordei mas meu coração ainda estava acelerado. procurei por storm e quando achei a pequena mulher na cozinha meu coração finalmente voltou a suas batidas normais, eu preciso dessa mulher pra sempre na minha vida.

agora sigo seu corpo gostoso até o quarto e pego uma calça de moletom. quem quer que esteja na porta vai esperar, não ligo.

A pessoa volta a bater na porta:

-Já vai inferno.- digo já no corredor.

abro a porta de madeira e vejo Clay firme:

-O que faz aqui?- pergunto.

-Quero conversar filho, preciso te contar algo.- 

-Okay, entra.- digo abrindo espaço.

O corpo do velho passa pelo meu e consigo perceber suas mãos tremendo, porra de doença:

-Tem mais alguém aqui?- pergunta olhando em volta.

-Jax? quem era?- Storm pergunta sorridente, mas logo trava quando vê Clay e seu sorriso se esvai. - Oi Clay.-

-Olá querida.- reponde, meu sangue ferve, e a raiva cresce eu meu peito. o que há comigo? é só um apelido.- Bom que está aqui, queria falar com vocês dois.- diz.

-Fala.- digo me sentando.

logo Storm senta do meu lado, e Clay toma o lugar na mesa na minha frente:

- Sei que não queriam tocar nesse assunto mas é sobre o acidente.-

- Deixamos isso de lado.- digo querendo acabar logo com o assunto.

-Bom, o que eu tenho que dizer é breve, antes de sair pra fazer a troca com os Mayans, antes do problema com os Niners, quando ninguém estava na oficina eu vi um homem mexendo na sua moto.-

-O que?- 

-E você conhecia ele Clay?- Storm pergunta.-

-O nome dele é Walker.-

-O Walker?- pergunto.

-Não impedi porque achei que você tinha autorizado ele, e logo sai.-

-E onde esse filho da puta está?- digo irado mas sinto as mãos de storm da minha coxa, tentando me acalmar, tentando...

-A casa dele é na terceira avenida, quinta casa. e mora sozinho.- diz se levantando. - Só queria que soubesse, caso queira resolver algo.- diz, logo se despedindo e indo embora.

fecho a porta e encaro Storm, que assim como eu, está inexpressiva:

-Isso tá muito estranho pro meu gosto.- é a única coisa que diz e sai.

porra, Storm não confia em Clay, e eu muito menos.

After the Storm - Jax TellerOnde histórias criam vida. Descubra agora