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O destino faz o trabalho dele

Segunda-feira de manhã, o sol me acorda com seu calor em meu rosto, é o dia em que tudo vai realmente começar. vou procurar um emprego e seguir como o planejado.

tomo um banho e visto um jeans com uma regata preta, coloco meu vans e rapidamente estou pronta.

mal tomo café, e saio, decido ir andando mesmo.

algumas pessoas parecem se lembrar de mim, que seja, eu era como o inferno antigamente. quase fui presa duas vezes, quase morri cinco. talvez isso tenha mudado desde que eu me mudei, talvez não. não estou querendo descobrir.

passo em algumas lojas, mas nenhuma aparentemente precisa de uma contratada. respiro fundo.

calma Storm, é só o primeiro dia, claro que você não ia conseguir um emprego assim de cara.

saio de mais uma loja e vejo Gemma, mudo meu caminho e rezo pra que ela não me veja, e se me ver, que não me reconheça:

-Ei você.- 

-merda.- sussurro.

-Pequena Storm... quanto tempo.-

-Oi Gemma.-

-Soube que você voltou pra cidade, queria ver com meus próprios olhos.- diz sorrindo, mas nenhuma verdade com tal.

-É, voltei.- digo acanhada.

-Não quero seu mal. só fique longe do Jax.- diz abaixando seus óculos escuros e me olhando nos olhos.

-Gemma com quem... Storm?- Clay chega e me vê.

diferente de Gemma, Clay sempre me apoiou com Jax, e sempre me tratou como filha, as vezes eu tenho medo dele, mas seu coração é bom, ou pelo menos era desde a ultima vez que eu o vi.

-Oi Clay.- digo sorrindo e retribuindo o abraço.

-vamos amor, não posso me atrasar.- diz gemma.

saio de fininho e sigo meu caminho, de volta pra casa, sem um emprego.

...

No outro dia não é diferente, me levanto faço o que preciso e antes de sair de casa pra procurar um emprego eu decido ir de carro, se eu for um pouco mais longe talvez ache algo.

Entro no carro e faço um caminho diferente, pelos arredores da cidade. não demora muito pro meu carro começar a morrer:

-Eu não posso acreditar nisso.- digo pra mim mesma.

olho em volta e ótima hora pra mudar de caminho, inclusive, pra ir em um caminho totalmente precário, de terra e sem nenhuma alma viva.

-Droga.- tento ligar o carro novamente, mas nada.

pego meu celular e graças a deus tem sinal e bateria, se não já esperaria o serial killer chegar.

disco o número e espero:

-Preciso de você.- digo.

-aconteceu algo?- responde.

-Meu carro quebrou no meio do nada, você é mecânico, vem me ajudar.-

ele começa a rir da minha desgraça:

-Opie!- reclamo.

- Okay, vou mandar alguém. fica dentro do carro.- concordo e desligo a ligação.

Não tarda e ouço um barulho de moto, Opie finalmente chegou e...

-Jax?- pergunto quando vejo o mesmo tirar o capacete e os óculos escuros.

-Opie me mandou, não queria que fosse eu?- diz debochado.

-eu só... não esperava que fosse você.-

observo Teller enquanto o mesmo olha o carro:

-Vou ter que ligar pro Happy vir buscar o carro. vem, eu te dou uma carona.-

-Jax eu tenho coisas pra fazer, e não vou na sua garupa.-

-Porque?-

-Não sou suas amigas de cama.- jax se vira e me encara.

-Não é mesmo. Agora sobe.- diz me dando o capacete.

reviro os olhos e subo apertando minhas coxas e joelhos em seu quadril, e abraçando forte seu corpo contra o meu:

-Você nunca seria só uma amiga de cama.- completa antes de arranca com a moto até a estrada.

After the Storm - Jax TellerOnde histórias criam vida. Descubra agora