Gael Mancini, filho único de Luísa Mancini e Gustavo Valente, é o badboy impulsivo e imprudente da família, que adora quebrar regras e ama um perigo, mas depois de 6 anos seguiu os passos do pai e se tornou um dos Tenentes do Bope.
Sua beleza faz c...
"Me despertou, um toque, e me senti viva O amor me devolveu a vida, achei que morreria As vozes lá dentro ficaram tão tranquilas Mas você permaneceu ao meu lado Noite após noite, Seu amor me devolveu à vida."
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A minha decisão, em doar meu fígado para Gael, foi um jeito de demostrar tudo que sinto por ele. Afinal ele fez tanto por mim, até o último momento, ele preferiu levar o tiro para me salvar e salvar nosso bebê, então nada mais justo que eu fizesse alguma coisa. Até agora estou agradecendo a Deus por eu ter o tipo sanguíneo compatível com o dele.
— Bom, minha decisão já está tomada gente — digo decidida e todos me olham emocionados.
— Então, não vamos perder mais tempo, vou pedir para prepararem a sala de cirurgia — diz Miguel apressado, afinal Gael precisa passar por essa cirurgia o quanto antes.
— Gabriela, quero te agradecer pelo que está fazendo pelo meu primo, e também te passar algumas informações sobre o procedimento, okay? — diz ele me olhando.
— Não tem que agradecer, eu estou disposta a fazer tudo por ele, e sobre as informações, pode dizer! — digo gentilmente e ele dá um sorriso de lábios fechados, demonstrando que está um pouco mais tranquilo.
Afinal, esse transplante vai manter Gael vivo. Sem mais delongas, Miguel começa dizendo que o procedimento será com nós dois sedados e que só irei acordar em cerca de uma ou duas horas depois, devido a força dos medicamentos. Comenta também que, Gael vai demorar um pouco mais para acordar, pelo fato de ter passado por uma cirurgia antes, que foi a remoção da bala.
— Você também vai precisar fazer um exame de para saber se realmente está apta, certo? — pergunta e eu assinto.
Miguel diz um até logo e dá um beijo na esposa, sai do quarto me deixando na companhia de meus sogros, Alexia e Vânia. Porém agora o celular dela acaba de tocar, ela atende e começa a falar com alguém, pelo que entendi, o filho dela com Miguel, Apolo! Está um pouco agitado e com certeza quem está do outro lado da linha é a babá.
— Gabi, vou precisar ver meu pequeno, ele está muito agitado com a babá, deve estar sentindo minha falta.
— Oh sim, vai ver seu bebê Lexi, e muito obrigada por ter cuidado de mim.
— Imagina — sorrir e me dá dois beijinhos na bochecha, um em cada lado.
Alexia sai do quarto me deixando sozinha com meus sogros e Vânia, não demora muito e uma enfermeira entra no quarto com uma cadeira de rodas, ela diz que a sala de exames está pronta e me ajuda a sentar na mesma. Me despeço dos meus sogros e saio com a ela me empurrando na cadeira.
Seguimos pelo corredor, ela vira a direta entrando em um outro corredor e para na frente de uma porta enorme, abre e entra comigo.
— Olá, boa noite! Você que é a Gabriela? — diz um médico negro, muito bonito até, careca e de barba bem feita, porém não chama minha atenção como meu moreno.
