Gael Mancini, filho único de Luísa Mancini e Gustavo Valente, é o badboy impulsivo e imprudente da família, que adora quebrar regras e ama um perigo, mas depois de 6 anos seguiu os passos do pai e se tornou um dos Tenentes do Bope.
Sua beleza faz c...
" Eu acendo o fósforo para saborear o calor. Eu sempre gostei de brincar com fogo. Eu ando no limite, minha velocidade vai no vermelho Sangue quente nas veias, meu prazer é a dor deles Eu amo assistir os castelos queimar" .
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Eu estou sentindo o ar me faltar e meu coração bater tão forte, que a sensação é como se ele fosse pular do peito a qualquer momento. Mas não sei se estou assim por que a presença marcante desse maldito tenente me afeta, ou se é por que estou muito preocupada em ir mesmo para cadeia.
Tudo bem que eu agir errado, mas ele tira muita onda de macho alfa, só por que ele é policial do Bope acha que pode botar medo e acuar as pessoas, mas se ele acha que vai mesmo me intimidar, ele está muito enganado.
Não tenho medo de vagabundo, quanto mais de Polícia, me poupe.
— Você tá surda? — disse me encarando de um jeito firme e pude notar sua expressão dura.
Não me deixo intimidar e também o encaro, só que meus olhos se perdem na sua íris azul como a imensidão do mar, e é aí que senti algo estranho, na verdade bem diferente, por que antes eu nunca tinha reparado em como seus olhos são lindos.
— Não..— digo piscando meus olhos mais de uma vez, acho que tô nervosa.
— Então ouviu o que eu disse, você está presa — disse com o semblante ainda sério e saiu me puxando pelo braço.
Engulo seco e rapidamente lembro do meu pai e da minha vizinha Vânia que com certeza está preocupada comigo. Mas sou despertada dos meus pensamentos ao ouvir uma voz.
— Capitão, prioridade no topo do morro, 6 elementos cercados — diz um dos seus policiais por uma espécie de rádio.
— Ciente 09, vou mandar duas guarnições até aí, assuma a ocorrência por que preciso resolver um assunto.
— Sim senhor.
Ele desliga o rádio e continua me levando para fora do beco, mas de repente um celular começou a tocar, ele para e tira o mesmo do bolso, olha na tela e atende.
— Fala..
— Como é ?
— Okay 24 — diz olhando para cima e eu faço mesmo.
Meus olhos avistam um helicóptero preto do Bope sobrevoando perto de onde estamos, quem está na porta do mesmo o faz sinal para ele que sem aviso, começou a me puxar de novo para fora do bêco. Mas só que, dessa vez com um pouco de pressa, como estou de saltos, tento acompanhar seus passos o máximo que posso, mas tá bem difícil.
