𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 26

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"É inegável que devemos ficar juntos
É inacreditável como eu dizia que jamais me apaixonaria
Você precisa saber
Se já não sabe como me sinto
Então deixe-me mostrá-la agora que eu estou falando sério
Se todas as coisas, na hora certa, o tempo revelará."

Back at one, Brian McKnight.

Após terminar a carneficina no local, e eu ter acabado de vez com vida de um dos traficantes mais temidos e perigosos do morro da rocinha e da lajinha, sinto que minha honra voltou

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Após terminar a carneficina no local, e eu ter acabado de vez com vida de um dos traficantes mais temidos e perigosos do morro da rocinha e da lajinha, sinto que minha honra voltou.

Eu prometi que ele iria morrer mas minhas mãos e assim fiz, o que eu digo e eu faço. Só que agora está me intrigando, foi as últimas palavras dele. Ele disse que matando ele não iria parar o que está por vir, agora eu pergunto, o que está por vir? O que ele quis dizer com isso?

Poisé, eu não faço a menor ideia, mais quer saber ? Não quero ter noção e ideia alguma disso, só o que quero é voltar para casa, ver minha morena e descansar.

Ainda em pé, diante do corpo do traficante, sinto meu braço latejar, devido ao tiro que o pai de Gabriela teve a coragem de fazer. Tudo que sinto agora por esse cara, é ódio e desprezo, se depender de mim Walter não vai mais chegar perto de Gabriela nunca mais.

Mas, ele é o pai dela, se ela quiser ainda vê-lo, infelizmente não posso impedir, mas que minha vontade era essa, era viu?

— Vem filho, você tem que ir para o hospital, tem cuidar disso — diz meu pai e me entrega uma pano para estancar o sangue que escorre do ombro direito.

Sorte que Walter não sabe atirar direito, notei isso por que ele não conseguiu me atingir para valer, o tiro foi de raspão, mas o que meu pai deu foi pra valer e certeiro, por que o coroa não brinca em serviço.

— Tem que algemar aquele infeliz do Walter — digo extremamente cansado e continuo pressionando o local do tiro fazendo uma careta, pois está doendo pra caralho.

— Já fiz isso, agora só esperar os paramédicos e o restante da corporação para levá-lo direto para penitenciária — diz meu pai mexendo no celular e põe no ouvido.

Ele começa a falar com alguém, mas pelo seu tom de voz receoso já até sem quem é, minha mãe. Meu pai vai até um canto e continua sua conversa no celular. Sigo até uma cadeira e me sento, ele vem em minha direção e me entrega o celular.

— Sua mãe quer falar com você — diz meu pai estendendo o celular em minha direção.

Pego o mesmo da sua mão e coloco no meu ouvido, já presumindo que minha mãe eu está apavorada.

— Oi mãe.

— Filho, como você está? Está muito machucado, meu bebê?  — diz com a voz de choro, me parte o coração ver minha mãe assim, preocupada comigo.

Gael Mancini : Livro 6 Da Série Iminente (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora