𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 45 - 𝖋𝖎𝖓𝖆𝖑

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" O paraíso pode esperar
Até resolvermos tudo
Sem cometer erros
Nunca mudando de faixa
Porque eu não
me vejo sem você ao meu lado
Então eu não estou perdendo tempo
Você sabe que eu sempre vou precisar de você na minha vida
Até vermos o outro lado."

Sinceramente, eu nunca imaginei que seria capaz de simular um sequestro

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Sinceramente, eu nunca imaginei que seria capaz de simular um sequestro. E isso está me assustando, o que me faz parar para refletir um pouco, um homem completamente apaixonado, comete uma loucura atrás da outra sem ter a percepção notória do seus possíveis atos, e foi desse jeito que me senti simulando esse sequestro da minha noiva.

A essa altura do campeonato, meus tios e meus pais, estão arrancando os cabelos de raiva, pois com certeza já sabem da minha artimanha com meus queridos primos. Mas uma coisa eu sei, eu e meus primos, brigamos muito, mas estamos juntos em tudo, até para tomarmos esporros.

Tento parar de pensar nisso, pois nesse momento, estou abraçado com Gabriela, sentindo seu cheiro doce.

— E onde fica esse tal cativeiro? — diz com os braços em volta do meu pescoço.

— Segredo! — dou-te um selinho e ela retribui.

— Isso está ficando interessante, porém, muito sério moço! — Gabriela diz sorrindo e eu sorrio de volta.

— Tão sério, que vou ter que vendar seus olhos — digo sorrindo e enfio minha mão no bolso, tirando um lenço branco.

— Ah não amor! — faz uma carinha fofa e eu sorrio largamente, achando engraçado sua reação.

— Ah sim — digo me afastando um pouco e ponho a vendo em seus olhos.

Me despeço do pessoal e vejo Miguel e Heitor seguir em um dos carros, já a aquarela ambulante, foi no carro de Renato. Então, pego na mão de Gabriela e a conduzo até o carro que cheguei.

Como ela está vendada, sendo impossibilita de ter visão alguma, abro a porta do carro para ela, e a ajudo entrar. Ponho o cinto fecho a porta, dou a volta e entro no lado do motorista, me sento e coloco meu cinto de segurança. Ligo o carro e o ponho em movimento.

Dirijo calmamente, e Gabi se mantém calada, não diz nada. Eu também fico na minha, não digo nada, por que só consigo pensar em tê-la nua na minha cama. Mas, não vou levá-la para lá, se não vai dá muita bandeira para meus tios nós separar.

Penso nisso mantendo minha mente focada na estrada, até que de repente, me dou conta de que já chegamos onde eu exatamente queria. Então, eu estaciono o carro e desço, abro a porta para Gabriela, ela desce e fica parada ao lado do mesmo. Olho em volta e sorrio ao lembrar que foi aqui que tivemos nossa primeira vez.

Gael Mancini : Livro 6 Da Série Iminente (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora