Gael Mancini, filho único de Luísa Mancini e Gustavo Valente, é o badboy impulsivo e imprudente da família, que adora quebrar regras e ama um perigo, mas depois de 6 anos seguiu os passos do pai e se tornou um dos Tenentes do Bope.
Sua beleza faz c...
" É perigoso se apaixonar Mas quero queimar com você esta noite Me machuque Há dois de nós Temos a certeza do desejo O prazer que há na dor e no fogo Me queime."
— Fire meet gasoline, Sia.
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Sinceramente, depois de tudo que escutei da boca de Gabriela, senti uma mistura de raiva e indignação. Por que, o que me deixou mais puto foi ela dizer que estava prometida a aquele merda do traficante, tudo para salvar a vida do pai.
Eu até fiquei desconfiado, porém algo me fez sentir que Gabriela estava falando a verdade, então eu acreditei quando ela disse que não aceitou ter algo com ele. Por conseguinte, pude perceber que suas feições ficaram apavorada quando o nome do bandido foi pronunciado.
Fiquei tão furioso, que quis ir embora, sei lá, fiquei frustrado, imaginando que se ao menos ela soubesse que eu era policial, talvez não fosse falar com o traficante.
Com base a isso, essa frustração me fez querer me afastar de uma vez por todas, mas quando senti seus braços envolverem na minha cintura, pedindo desesperadamente pra ajudá-la, senti algo muito estranho, fechei meus olhos e me permite por um segundo escutar meu coração, ao invés da razão e por isso eu nunca quis proteger tanto alguém como eu quero proteger Gabriela agora.
Neste momento, voltamos a sentar no restaurante, com meu segurança em pé próximo a nossa mesa. Estamos sentados um de frente para o outro na mesa.
Fiz sinal para o garçom e assim que ele se aproximou, pedi um café e ela suco de laranja. Gabriela parece está um pouco tímida com minha presença, não sei se é por causa do que havia me revelado ou se ela está desconfortável com algo.
O garçom aparece com nossos pedidos, deixá-os na mesa e se afasta.
— Promete que vai mesmo pegá-lo? — diz me encarando com seus belos olhos castanhos escuros e da um gole no seu suco de laranja.
— Sim, eu te prometo — respondo calmamente e dou um gole no meu café.
Ficamos em silêncio por um tempo, até que eu ofereço algo para ela comer, porém não aceita, termino meu café e ela em seguida seu suco.
— Que foi? — pergunta tímida.
— Nada, não posso te olhar ? — devolvo a pergunta e ela sorrir.
Toco em seu rosto com uma mão e acaricio sua bochecha com o polegar. Gabriela fecha os olhos e eu pude ter certeza que senti meu coração palpitar, a sensação estranha surgiu novamente de uma forma impactante quando ela abre os olhos, que agora estão lacrimejados.
São os castanhos mais lindos que eu já pude ver, como nunca havia reparado em como eles são tão lindos?
— Eu sei que sou um idiota, Gabriela mas nunca iria permitir que alguém te machuque, os dias dele estão contados, pode acreditar.
