Gael Mancini, filho único de Luísa Mancini e Gustavo Valente, é o badboy impulsivo e imprudente da família, que adora quebrar regras e ama um perigo, mas depois de 6 anos seguiu os passos do pai e se tornou um dos Tenentes do Bope.
Sua beleza faz c...
" Pra falar do amor de verdade Vou começar pela melhor metade Te mostrar tudo de bom que tenho E se for preciso eu desenho Que eu amo você Que eu quero você A outra metade é defeito Você vai saber de qualquer jeito Anjo ou animal, suave ou fatal."
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Gael acaba de cospir todo suco que ia ingerir, não sei se dou risada ou se fico preocupada. Meu Deus, ele vai ter um treco.
— Amor, você está bem? — digo me levantando e indo em seu encontro.
Ele se mantém sentado, porém eu o puxo para que vire em minha direção, ainda sentado. Gael se mantém calado, com um olhar perdido, como se estivesse em outro mundo. Um bem distante!
— Gael? Você está bem? Me responde. — digo me agachando entre suas pernas.
— Não, eu..eu tô passando mal — diz com dificuldade, ainda incrédulo com a notícia.
— Quer uma água? Quer alguma coisa? Ai meu Deus, fala alguma coisa homem! — digo preocupada e ele me olha com os olhos lacrimejados.
Nunca tinha visto Gael desse jeito, confesso que isso está me deixando muito preocupada, não sei se é por que ele pode me rejeitar e rejeitar esse bebê a qualquer momento, ou se é por que ele pode cair duro nesse chão da cozinha.
— Amor, fala alguma coisa, por favor!
— Mais..mais o que você quer que eu diga? — diz com a voz embargada, ele está se segurando para não chorar.
— Sei lá, alguma coisa, poxa!
Ele abaixa a cabeça e da um suspiro, em seguida Gael levantar a cabeça e me olha com os olhos já vermelhos.
— Eu não sei se estou pronto para ser pai, não sei se consigo lidar com isso Gabriela.
— Você não quer esse filho, não é? — digo com a voz embargada.
Como ele pôde me dizer uma coisa dessas?
Gael não responde, simplesmente se levanta e sai da cozinha me deixando sozinha, olho para ele o vejo sumir do meu campo de visão. Me sento no chão frio e deito minha cabeça na cadeira, da qual Gael estava sentado. Fecho meus olhos com força e sinto os mesmos arderem dando sinal de que estou prestes a chorar.
Dou um suspiro e sinto as lágrimas já banhando minha face, como ele teve coragem de me dizer aquilo? Ele, que dizia me amar, que dizia que queria ficar comigo, agora que já sabe que será o pai do meu filho, me larga aqui, sozinha.
