T r o i s

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Hoje em dia


{ Flora }


        E aqui vou eu, já que não há faculdade para o meu curso, na minha santa terrinha, tenho de ir para o prédio da minha avó. As memórias dos momentos que lá passei evacuam na minha cabeça e lágrimas já teimam em sair dos meus olhos, mas logo são limpas pelas mangas do meu casaco, que apesar de verão estava frio.


        Fecho o último fecho da última mala e sigo o caminho para o carro onde são arrumadas.


O pior de me mudar, não é de me mudar é que vou ter de tomar conta do filho da dona do prédio. Não o conheço e acho que com os seus 18 anos, não precisava da minha ajuda, mas enfim. Fiquei deveras surpreendida quando soube que o andar da minha avó ficara em meu nome. Não que minha querida avó tenha morrido, ela ainda está em muita boa da saúde - anda à caça de um companheiro e então anda por aí a viajar; mas o prédio estava em nome da minha madrinha e ela dera-me o prédio, disse também que ali tudo podia acontecer, ela quer que encontre o amor já que ela nunca o conseguiu como deve de ser...


Mãe: Flora já tens tudo pronto? Não quero chegar de noite! - a minha ralha.


Eu: Sim mãe.  - falo-lhe com despedindo-me do já não meu quarto.


Saiu para a rua e acabo de fumar o resto do cigarro inalando o fumo e expirando um bafo.


Mãe: Vê se largas esse teu péssimo vicio que tens em fumar! - a minha mãe repreende. Quando descobriu que eu fumava, ficou bem chateada, mas com o tempo habituou-se ao facto de a nicotina fazer parte da minha vida.


Eu: Ambas sabemos que isso não é possível! - falo e entro no carro.


        Depois de umas longas horas, chegamos. Despeço-me da minha mãe e entro no apartamento, com as inúmeras malas. Quando entro vejo uma confusão enorme e um cavalo ambulante de boxers, até que tem um rabo jeitosito, mas aqueles boxers são cómicos demais, quem é o idiota que tem uns boxers com bolas de futebol, se ainda fosse das Tartarugas ninjas ou do Mickey ainda compreendia...


Eu: Oh tu aí ? - berro. O cavalo dá um salto e grita um pouco por o ter assustado, este vira-se e quando o olho vejo um rapaz de cabelo negro e olhos escuros, parecido com um asiático. O idiota com bolas de futebol olhava-me confuso. 


Calum: E tu és...? - pergunta bastante autoritário, pff está com a mania este.


Eu: Sou a dona desta casa ou mais parte do prédio, mais conhecida por Flora. - apresento-me e sorriu-lhe cinicamente. - E tu...?


Calum: Sou o Calum, sempre pensei que fosses uma velha senhora, toda cheia de rugas e sábia na vida e não uma jovem boa. - sorri tentando seduzir e falha redondamente.


Eu: Estás a ver isto? - aponto para mim e ele assente com a cabeça. - É bom mas não para ti! - falo. - quanto a esta confusão vais arrumar e se tu não arrumas vais ver o que é o Satanás feminino em pessoa. - ameaço. - O quarto da minha querida e amorosa avó é meu, esse eu arrumo e caso estejas lá, desapareces para o outro, estamos entendidos? - lanço uma piscadela e um sorriso mais falso que as mamas da Susana Secret Story dois de Portgual.

Flora ❀ Calum Hood {Hot} ❀ { Slow upgrate}Onde histórias criam vida. Descubra agora