E se

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  E se houvesse paz em vez de guerra? E se não existisse nenhuma maldade entre nós? E se em vez de amor, só existisse ódio? Várias questões, várias alternativas. Um desabafo para a consciência, muita das vezes pode ser um peso. Pensar numa alternativa pode ser um pesadelo, poucas vezes um sonho. Saber que poderíamos ter feito pior ou melhor, em determinados momentos, pode levar à queda de algo importante na nossa mente... Sanidade! Como uma mera expressão como "E se" tem capacidade de destruir até a mais sã mente deste mundo? Nunca saberemos. Uns resistem o máximo, outros entregam-se ao mínimo. Mas no final a queda é certa. Possibilidades de realidades alternativas, e a impossibilidade de testar o seu final é provavelmente uma das razões de todos caírem perante o "Esse". Seria uma boa ilusão acreditar que o "E se" é um bem para nós mesmos? Muitos pensam que não. Poucos pensam que sim, sem entenderem o motivo. Uma infinidade de pensamentos "alegres", se tivessem ocorrido em vez do "verdadeiro final" poderiam ter tido finais incomparavelmente piores. É difícil argumentar sobre algo tão incerto, acaba por ser um debate sem sentido e rumo. Questionar o inquestionável, temer o impossível. Viver no receio, preso a ilusões distantes, quer para o bem quer para o mal... efeitos terá, marcas iram crescer e cicatrizes nascer.

Pensar é importante, e propor possíveis futuros ainda mais importante é. Mas manter tudo isto na linha de modo a não quebrar a barreira da sanidade, a cima de tudo deve estar.

No Altar do PensarOnde histórias criam vida. Descubra agora