11 capitulo (revisado)

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Saio dali e vou passear, já que o tédio não me larga. Vejo um homem alto com uma arma. Eu pegava. Tá, S/N, se controla, senão você pega todo mundo. Chego mais perto, mas sou impedida por um miliciano. Vontade de matar ele. Olho para o homem e acabo me lembrando de alguém, mas é impossível meu filhote ter crescido tanto. Tento passar de novo, mas sou impedida.

— Quem você pensa que é, hein? — falo sem paciência nenhuma.

— Ele não quer ser incomodado — ele fala sério.

— Não vem com essa de "incomodado". Vou dar uma surra nele que ele vai parar na lua e sem volta — falo sem paciência. Ele me olha com raiva. Sério que vou ter que partir para o plano B?

— JIIIII! — grito, acenando para ele.

Ele vira com fúria nos olhos, pois só quem podia chamá-lo assim era a S/N, na qual ele prometeu que só ela podia chamar ele assim. Ele vai em direção à menina que falou e aponta a arma para ela.

— Um velho ditado: "o filhote sempre morde a mãe que cria". Tsk — ele me olha confuso. Não acredito que eu mudei tanto. — Brincadeira, eu que inventei o apelido "Ji". Percebo que você se esqueceu de sua dona — falo, vendo ele arregalar os olhos.

— S... S-S/N, é você! Você voltou! — ele fala, me segurando. Nós giramos no ar. — Desculpa, eu sei que você não gosta de contato físico, mas eu estava morrendo de saudades.

— Sim, você me deve pelo cansaço que foi para achar você — falo com as mãos no bolso.

— Você estava me procurando?

— Não vai se achando, não — falo séria, como sempre. Ele já estava acostumado com esse tipo de carinho. — Então, vejo que minha criação cresceu.

— Você ainda me chama de sua criação. Você não mudou nada — ele fala rindo.

— Eu sei, continuo linda, perfeita e maravilhosa — nós dois começamos a rir. Todos olham para ele como se fosse uma coisa incrível. — Vejo que é popular entre as mulheres — falo sussurrando para ele.

— Como foi até agora nesse mundo?

— Foi legal, estava ficando entediada já — falo, dando de ombros.

— Não esperava menos de você — ele fala, sorrindo de lado.

— E esse visual, menino, amei! Você é mesmo meu filho, dá close na beleza — falo, fazendo uma pose.

— Se alguém te olhar, é mais fácil falar que você tem 14 anos do que 18 — ele fala, rindo.

— Me respeita, hein, filho de rapariga — falo, batendo no braço dele.

— Não era você a minha mãe? — ele fala, rindo da minha cara de desacreditada.

— Eu estou desprometendo a promessa que te fiz de beber com você. Adeus — falo, fazendo drama e colocando a mão no coração.

— Estava brincando, desculpa, ok? — ele fala e eu não resisto.

— Tá, mas você ainda é minha criação — rimos juntos.

"Finalmente te encontrei, meu Ji."











Alice in borderland {Hiatus}Onde histórias criam vida. Descubra agora