Cap 14

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—você vai descobrir no nosso casamento não se preocupe.— ele da dois passos à frente, me fazendo cair sentada na beira da cama, o pano que eu estava enrolada já havia caído, olho para o chão e me levanto para pega-ló antes que Salvatore visse algo que não deveria.
Foi em vão, seus olhos atentos para o meu estado, o avaliando,  rosto e corpo, rapidamente me apresso em jogar o pano por cima dos meus ombros.
Envergonha evito olhar para ele, que logo continua suas indagações
—por que estava chorando?—não adiantou de nada tentar disfarçar, ele havia notado.
—eu..eu por nada, não foi nada..—nada que eu não tivesse sentido antes.
—Seja o que for seu pai falou comigo e pediu desculpas pelo modo que você me tratou, considere que vou deixar passar dessa vez.
--sinto por isso, mas não é essa a razão tem haver com minha mãe.
—sua mãe?
O que aquela mulher fez?—Falou já indo em direção a porta, rapidamente viu atrás dele e seguro em seu braço o puxando
—nada, nada Salvatore, por favor deixe isso para lá!
Alem disso você poderia se retirar? Preciso tomar banho!
Solto de seu braço e suspiro já esgotada com a situação.
Ele pega nas minhas mãos, o toque de suas mãos ásperas, um toque que nunca tinha sentido, tiro minhas mãos da dele assustada, ele me olhou com seus olhos em fúria, era incrível poder ver a chama  que eles emanavam.

—o que pensa que está fazendo ?porque não deixa eu me aproximar?

—não somos casados ainda e não, você pode  sair para que eu possa tomar banho?

Com passos duros ele foi em direção a porta, e a bateu , otimo!
Agora o que eu faço?
ter que casar com esse idiota possessivo e ainda tenho que ver minha mãe me tratar daquela forma.
Porque ela não gosta de mim?
O que fiz para ela?
E Salvatore não acha que vai se casar comigo e ficar com aquelas amantes dele, ainda não me esqueci daquela casandra, fica com aquele discurso de que me esperou mas não duvido nada que ele ainda a vê.
Nana entra no quarto e fala que a tina já estava pronta para poder me banhar fui e tirei o robe e entrei na deliciosa água quente, eu amava tomar banho no internato era água fria todos os dias, eu não sei como não ficava doente, enquanto pensava em tudo o que aconteceu hoje brincava com a água em minhas mãos, parece que ele estava conseguindo o que queria tudo girava em torno dele, as vezes eu me sentia atrasada das outras pessoas, como se tivesse vivido na terra do nunca e voltado pro mundo normal onde tudo é novo, o que não é bem mentira, estava triste pela o que minha mãe falou, ela sempre gostou de me humilhar até nas poucas vezes que a me via no convento, melhore sua atitude, faça isso faça aquilo, você é só uma pirralha!
oras então interfira para papai não deixar eu me casar.
Eu ainda tinha tanto para viver e ao mesmo tempo sentia que não tinha nada.
Parei de pensar e me levantei da tina e me enrolei no pano que nana deixou, ela percebe o barulho da água e entra na sala de banho para me ajudar
—querida precisa de ajuda para pentear os cabelos?
—sim, por favor nana.
Não havia nada mais gostoso do que alguém que tem carinho por você pentear o seu cabelo.

Me sentei na penteadeirei e nana começou a cantar para mim uma música para mim no mesmo instante começo a chorar, eu me sentia tão exausta, tão triste, eu tinha muito o que agradecer mas também muito pelo o que chorar, não falava apenas de Salvatore até porque nos conhecemos a pouco tempo, me lembrei daqueles anos no internato e em como fui machucada

—minha criança porque esta chorando?
—estou sozinha nana, cansada e não sei o que fazer—ela com piedade para mim, parando de pentear os meus cabelos e me abraçando

—querida você não tem que fazer nada, só se lembre que tudo tem seu tempo, tudo passa, sentimentos vão e vem entende querida?—aceno com a cabeça mesmo não entendendo, ela termina de pentear meus cabelos e eu me deito na cama enquanto ela apagava as velas.

Cansada peguei no sono.

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