𝐏𝐎𝐎𝐑 𝐎𝐌𝐄𝐆𝐀

Thirty Two

Sim estou postando esse horário , porque faz 2 dias que não durmo ( tenho problemas dormitórios) , estou muito cansada, e não daria para postar as 21h pq provavelmente estaria dormindo , e tirando o cansaço desses 2 dias, e não quero atrasar
Então é isso o motivo, fiquem com esse capítulo fofo.

*

Josh girou mais uma vez a cadeira giratória macia do escritório de Noah, rindo mesmo que uma pequena tontura tivesse o acometido.

Já tinha visto todos os cantos da sala e esse era o melhor de todos, além de o distrair da demora de seu alfa para voltar com o advogado.

Parou de girar antes que vomitasse e no segundo seguinte Noah entrou pelas grandes portas de madeira escura, a segurando aberta para que um outro homem entrasse também. Se levantou quando o mais velho se aproximou para sentar em sua cadeira, o puxando para que ficasse em seu colo.

Corou sob o olhar curioso do outro homem.

— Este é Clive Owen, um dos advogados da empresa. - Noah apresentou o alfa de cabelos loiros. - Este é Josh Beauchamp, meu ômega.

— Não sabia que tinha tomado um companheiro. - ele limpou a garganta. - Em que posso ser útil? Quer que eu providencie os papéis de um casamentos civil?

— Quem sabe em breve. - o Urrea sorriu e correu o nariz pelo pescoço de seu ômega, o abraçando pela cintura. - O que quero agora é um assunto mais complicado.

— Estou ouvindo.

— Josh anteriormente era meu servo, mesmo que eu não goste de pensar assim. - começou depois de um suspiro. - Ele é meu companheiro agora e quero saber como o torno livre.

Clive os olha disfarçando seu choque, enrugado o nariz brevemente.

— Como seu advogado, primeiramente gostaria de perguntar se o senhor sabe que... Isso... Não é muito bem visto.

Josh franziu as sobrancelhas e olhou para Noah, que tinha uma erguida em direção ao outro alfa.

— Não quero saber o que os outros pensam, Sr. Owen, eu quero torná-lo livre. - foi mais firme dessa vez.

Sabia que todos ainda eram preconceituosos em relação a ômegas servos, sua mãe foi uma prova viva disso.

— Bom... É um processo um pouco lento, vocês devem assinar um documento que será entregue a um juiz para análise. Nesse documento deve ser justificado o porque de sua decisão e como neste caso os senhores são companheiros, seu ômega precisa ter sua marca ou eles não concederam.

Josh sentiu uma sensação incômoda, mas não parecia ser sua já que só sentia receio de não poder ficar com Noah. O olhou novamente, o alfa estava tenso e com a expressão de quando estava com raiva.

— Por quê? - ele perguntou, olhando brevemente o ômega quando o sentiu segurar sua mão.

— Ele pode estar interessado apenas em conseguir sua liberdade para então acabar esse relacionamento e ir embora. - olhou julgador para o Loiro e o Urrea imediatamente começou a rosnar.

— Não olhe assim para ele novamente a menos que queira ser despedido!

— D-desculpe, senhor. Não quis parecer ofensivo... - mesmo que também fosse um alfa ele não iria contrariar seu superior.

— Consiga o documento, meu ômega vai ser livre e não precisa de uma marca para isso.

— Como quiser, senhor. - ele se levantou, acenando com a cabeça sem os olhar novamente antes de se retirar.