There's nowhere we need to be, no, no, no
I'ma get to know you better
Kinda hope we're here forever
There's nobody on these streets
If you told me that the world's endin'
Ain't no other way that I can spend itLewis dirigia pelas ruas, que agora estavam começando a encher por pessoas indo para suas casas após um longo dia de trabalho. As lojas estavam fechando e o céu começava a escurecer.
Apesar de conhecer bem a cidade, ele estava seguindo o GPS, porque realmente não conhecia o lugar que Sebastian havia indicado que iriam. E, por falar em Sebastian, ele não fazia a mínima ideia do que ia acontecer. Haviam marcado um piquenique de manhã, mas o alemão desmarcou por estar lotado de coisas para resolver e alguns minutos depois remarcou, dizendo que Charles cobriria ele.
Lewis nunca havia ouvido falar sobre um piquenique de noite, mas se era isso que havia por hoje para aproveitar com Sebastian, que fosse.
Ele subiu uma montanha não tão alta que havia e finalmente o GPS apitou dizendo que haviam chego. Lewis estacionou e desceu. Caminhou em direção a algumas luzes num tipo de clareira que tinha por ali. Se aproximou e observou os detalhes.
Havia uma toalha quadriculada, em vermelho e branco, do tipo mais clássico possível, estirada no chão. Em cima dela, uma cesta fechada e algumas comidas espalhadas cuidadosamente. Havia, também, um rádio, tocando alguma música lenta que Lewis não conhecia. Algumas luzes do tipo pisca-piscas estavam espalhadas pela grama, rodeando a toalha.
Então, uma mão tocou sua cintura. E ele não se desesperou, porque conhecia aquele toque muito bem.
- O que acha? - Sebastian perguntou, virando Lewis de frente pra si.
- Isso… é lindo, Seb. Eu amei tanto.
- Você ainda não viu a melhor parte. Vem. - o alemão segurou a mão de Lewis, o levando até a borda da colina.
Eles pararam ali, e Sebastian, atrás do outro, passou os braços pela cintura de Lewis. O alemão apoiou o queixo no ombro do inglês, que ainda não conseguia acreditar no que estava observando. Com quem estava observando.
Havia toda a sua cidade iluminada a sua frente. Milhares de luzes acesas fazendo companhia as estrelas que enchiam o céu. Ele podia jurar que até a lua parecia mais cintilante.
E talvez pudesse ser só mais uma noite comum pro resto da cidade, mas para ele, estar com Sebastian e estar onde estava...o fazia acreditar que era especial.
Lewis inclinou a cabeça levemente para poder olhar Sebastian. O alemão tinha um sorriso singelo no rosto, e Lewis não pode evitar de voltar sua atenção aos olhos do mesmo.
Porque na imensidão de azul e toques delicados de verde, havia agora as luzes de uma cidade inteira para dançar com o brilho natural que já havia nas duas orbes. E quando aquela imensidão tornou Lewis seu alvo de atenção, o inglês sentiu que ele teria todo o tempo do mundo para estar ali. Para estar com Sebastian.
Se virou de frente para Sebastian, os corpos grudados no meio da grama. Passou um braço pela cintura do alemão, deixando a outra mão subir para o cabelo e fazer um carinho delicado. Deixou um beijo delicado no maxilar de Sebastian, que sorriu, e depois encostou a cabeça no ombro do mesmo.
Sebastian fechou os olhos com aqueles toques. Lewis as vezes parecia um gato, se enroscando nele e até mesmo ronronando baixinho quando dormia. E ele amava isso. Havia esquecido o quanto o toque humano é bom, mas o toque humano carregado de carinho é melhor ainda.
Então ele segurou Lewis contra seu peito, como se ele alguma hora fosse fugir. Mas, incrivelmente ou não, Sebastian sabia que isso não ia acontecer. E esperava que Lewis também soubesse que Sebastian não iria embora, não se dependesse só dele.
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O Plano (im)perfeito
RomanceCharles e Gasly não se conhecem, mas uma coisa eles tem em comum: trabalham muito. Quando, após se esbarrarem, decidem juntar os chefes viciados em trabalho para tentar ter um pouco de paz, ambos pensavam que seria o único casal formado nesse plano...