Andei por longos minutos que pareceram horas seguindo o cheiro de frango até chegar em uma das tendas e dar de cara com um tipo de peixe de cor esverdeada como se estivesse ali a muito tempo e estragado, porém o cheiro era divino, não pensei duas vezes e chamei a atenção do senhor que atendia as pessoas e apontei pedindo um daqueles enquanto pegava a carteira e tirava o cartão de crédito lhe entregando, o senhor olho o objeto de um lado de outro me devolveu dando um tapa no braço com uma espécie de rede pequena presa a um cabo como um mata mosquito, o tapa com o objeto não doeu tanto má ame fez recuar ainda faminto sentei no chão de pedra da rua principal estendendo a mão para as pessoas que passavam esperando algum dinheiro ou algo do tipo, de longe uma figura encapuzada observava tudo com atenção e interesse.
Puxo o ar com fome, cansado e com sede sem ter o que fazer ou para onde ir, ameaço levantar e sinto uma mão no meu ombro estendendo a mão com um objeto dentro, olho surpreso ao ver que parecia um cookie e não penso duas vezes pegando o biscoito e comendo ruidosamente, aceno a cabeça várias vezes agradecendo e olho a pessoa encapuzada sem conseguir ver o seu rosto, recebo mais dois biscoitos e como devagar ainda curioso tentando ver quem está por baixo do capuz, a pessoa faz um gesto com as mãos e sigo relutante, pude notar a mão feminina e o andar delicado como se flutuasse a cada passo.
A pessoa com capuz senta em uma das mesas desocupadas ao lado de fora do que parece uma pousada, puxo uma cadeira deixando afastado um pouco mais a vontade.
- Você não é daqui, certo? – Perguntou com um tom suave e gentil me fazendo relaxar ainda mais na cadeira.
- Bem eu, sou da terra e não faço idéia de como voltar pro meu mundo. – Respondo frustrado olhando diretamente para a mesa.
- A terra? Isso fica em outra dimensão... talvez tenha um jeito de você voltar para a casa mas tem um risco.
- Espera, outra dimensão? Então é possível voltar, que risco seria esse?
- Olha, estamos no meio de uma crise e desencadeou uma guerra entre Demácia e Noxus, muita gente está se aproveitando dessa guerra por seus próprios motivos.
- Humm e deixa eu adivinhar você é uma delas.
- Não vou negar, enquanto metade do continente briga eu vou com uma equipe roubar uma certa pedra, preciso saber sobre meu passado e só essa pedra tem esse poder e também o poder pra te levar de volta pra casa.
- Você quer que eu entre em uma guerra dessa grandeza? Eu posso morrer e nunca voltar para casa, olha, eu posso chegar lá sozinho e simplesmente pedir para usarem a pedra e me levarem pra casa, problema resolvido.
- Aqui não é seu mundo, docinho. – A garota encapuzada assopra algo nas mãos e uma fumaça rosa boa até meu rosto me deixando tonto por um breve momento e sinto meu corpo dormente perdendo a consciência.
Horas depois volto a consciência lentamente tendo alguns flashes do ocorrido, abro os olhos resmungando algo sobre desmaiar duas vezes no mesmo dia e sento no chão olhando a grama em volta sentindo a brisa fresca do local, aperto a grama e puxo alguns fiapos deixando o cheiro de mato molhado pelo ar, respiro fundo e levanto limpando a roupa vendo onde fui parar e como cheguei até aqui, ouço vozes mais afastadas e risadas logo em seguida, relutante vou em direção ao mato alto e afasto um pouco com as mãos ouvindo da risadas mais próximas e pude ouvir mais claro o som de água, aguçando minha curiosidade empurrei o mato com calma e pude ver abismado sem saber para onde olhar, Kai’Sa, Evelynn, Akali e... Ahri, do jeito que vieram ao mundo com água cobrindo as partes do corpo.
Recuo apressado e acabo fazendo mais barulho do que devia fazendo as risadas cederam, umedeço os lábios nervoso e conto até 3 mentalmente começando a correr para o lado oposto das meninas ouvindo o barulho do mato se abrindo atrás de mim, não me atrevo a olhar e continuo correndo vendo de relance um chalé a 100 metros na direita e corro na direção, chego próximo ficando ofegante sem reparar muito na estrutura da casa e meu olhar para sobre o stand de armas medievais expostas ao lado do campo, escolho uma lança e recuo segurando a mesma em posição de ataque botando o peso do corpo no pé esquerdo.
Ambas as garotas chegaram logo atrás com um olhar não muito amigável preparando para atacar, Akali foi a primeira a ir para a frente com o punhal em mãos, não sei como fui mais rápido e consegui erguer a lança na hora fazendo o punhal desviar mas e a mesma perder o equilíbrio mas não por muito tempo, se recuperou e investiu de novo, não sei te conseguiria ter a sorte de desviar mas uma voz atrás interviu e e ela parou.
Reconheci a voz e desviei o olhar, meu coração deu um pulo por um momento e me controlei lembrando do que ela tinha feito e fiquei puto avançando alguns passos na direção da Ahri.
- Mano, tu tá doida? Você me sequestrou mesmo eu falando que não ia entrar nesse esquema de guerra e pedra sei lá do que.
- Tá falando sério Ahri? Tanto cara forte e foi arrumar logo esse aí pra ajudar? – Debochou Akali guardando o punhal na cintura em uma roupa que na terra seria tipo um biquíni mas com mais tecido obviamente.
- Ele conseguiu desviar seu ataque, já foi o suficiente. – Rebateu ela com o olhar fixo em mim, pude sentir como se lesse meus pensamentos com aquele olhar penetrante.
- Hunf, tanto faz, você que vai treinar ele, seu novo mascote.
- Se ele não servir, eu devoro a alma dele. – Me olha por alguns segundos e sai atrás das outras.
- Repito fundo aliviado com as pernas tremendo ainda agitado, me agarro a lança esperando alguém atacar e grito de longe.
- Minha alma é podre tá ligado? Ninguém quer comer isso, vai por mim, ou vai te dar uma dor de barriga. – Me jogo no chão na frente do chalé olhando o vulto até elas desapareceram no mato.
Tanto campeão pra dar de cara e tinha que ser logo com a Ahri que mexe comigo, nossa eu tô muito fodid*.
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Fui parar no mundo de League Of Legends (+18)
FanfictionAo completar 18 anos resolvi fazer um pedido inusitado, sabia que nunca iria acontecer mas acabei tendo uma surpresa, será que dessa vez eu conheço minha paixão?