capítulo - 2

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-- Acho que já cumprimentei a todos.
-- Stéfani falou mantendo um falso sorriso

O espartilho por debaixo de sua roupa estava lhe incomodando, já que tudo que a mulher queria era ir pra sua casa, seu quarto mais especificadamente em sua cama -- arranca todos as roupas e se jogar ali. O sono a consumia por está há dias sem uma noite de sono tranquila, já que os problemas não lhe davam sossego e, mesmo na penumbra da noite, seus pensamentos não a deixavam esquecer as questões a se resolver a respeito da cidade.

Seu vestido cor bordô com amarras, em seu decote, apesar de lindos, era bastante pesado, ajudando a mulher a se lembra do quão exausta estava. As mangas e a saia de sua vertimenta eram bufantes e compridas. Vic havia insistindo que ela levasse seu leque e seu chapéu com uma fita posta devidamente em um laço da mesma cor do vestido, com uma pequena pluma cor branca, porém Stéfani alegou que apenas as riquinhas, egocêntricas e desesperada pra acha alguém e quem fazia isso. Sem conta que isso atrairia uma leva considerada de homens e homens era tudo o que Stéfani menos queria em sua vida.

Seus cabelos apanas aviam sido arrumados em cachos, e ela se via bem satisfeita com isso.

-- Não está pensando em ir embora está? -- Vic perguntou a sua amiga, que bufou e encarou todas aquelas pessoas. Era uma festa comunitária, por isso todos, incluindo a classe baixa das redondezas, haviam sido convidados. Comemoravam a última vitória da cidade contra as tropas inimigas. Os vilarejos, apesar de não estarem protegidos pelas enormes fortalezas e paredes da cidade, também eram benefíciados, pq se as tropas inimigas alcançassem adentra a cidade, consequentemente invadiram e queimaram as casas dos povoados ao redor do lugar.

-- Não, só vou dá um volta as margem do rio que beira a fortaleza, tudo bem? -- Perguntou e Vic assentiu, achando valiada a ideia de pelo menos Stéfani não ir embora.

Assim que Stéfani virou as costa, os olhos de Vic encontraram os olhos cansados e aflitos de quem ela menos esperava ali. Ajeitou os seios discretamente e caminhou até o homem, adotando a expressão fria e seria.

-- Como se atreve a aparecer por aqui? -- Perguntou de forma arrogante, porém seu coração se destroçou ao ver a expressão de medo nos olhos do senhor de meia idade.

-- Eu... -- Ele tentou, mais nada saiu. Retirou seu chapéu da cabeça em forma de respeito á Vic e o segurou com ambas mão em frente a seu peito, Vic suspirou e negou com a cabeça, sabendo que o único motivo de haver sido ríspida com o homem, foi pelo fato de sua mulher ser uma arrogante, bruxa velha.

-- Sua esposa também veio? -- Ele apenas assentiu, abaixando seu olha para seus pés.

-- Eu não tenho como pagar a vocês, meu negócio faliu. -- Confessou em tom baixo. -- Estou trabalhando com plantações para outras pessoas, mais o pouco que eu ganho só dá pra sustentar minha esposa e filha.

-- Olha você não precisava ter fugido de nós, não somos más pessoas, tudo bem? Stéfani vai entende a sua situação se conversar com ela. Eu...-- Sua voz foi interrompida ao repara a esposa do homem se aproximar.

-- Fiz ele vim porque achei uma solução pra nossa dívida. -- Ela disse em tom esnobe. Usava roupas finas e quem olhava pra ela não poderia imagina que estava á beira da ruína.

-- Que seria...? -- Vic perguntou, voltando a está na defensiva.

-- Mujer, não! -- O homem disse a olhando sério.

-- Todos sabemos o gosto peculiar de sua queria chefe.-- Ela disse encarando Vic.

-- O que está insinuando? -- Vic perguntou fechando suas mãos em punho.

-- Oh, querida não estou insinuando nada, todos sabemos que a Stéfani tende a se inclina pela anatomia feminina. -- Ela disse sorrindo pretensiosamente. -- E que está mais que na hora dela se casa. -- falou abanando levemente seu leque antes de da continuidade. -- Vou direto ao ponto.

-- Pense bem no que vai dizer, porque pra fazer a senhora engolir esse leque não demoraria nem trinta segundos. -- Vic falou e a mulher soltou uma risada tão gélida que arrepiou o corpo inteiro da mais nova.

-- Estamos do mesmo lado aqui, criança. -- Ela disse. -- Bem, como eu dizia, temos uma dívida com vocês; Stéfani precisa se casar; e temos uma bela filha. -- O homem a olhou perplexo. -- acho que não dá pra ser mais clara do que isso.

-- Está insinuando que quer vender sua filha em troca de uma dívida? -- Vic perguntou mais pra si do que pra mulher.

-- Todos fazemos fazemos isso, a diferença e que Stéfani e uma mulher, e não um homem, como de costume, mais sou bem prática, se não for pra ela seria pra outro qualquer mesmo. Antes sendo pra herdeira de todo poder, hm?.

--Eu...Eu... -- Vic achava um absurdo tal ideia, mas não poderia negar tal proposta sem antes fala com " Sua Alteza Ilustríssima", como custava a chama lá em meios as suas brincadeiras. -- Falarei com ela e amanhã cedo passaremos pelo povoado para dar-lhe a tão esperada resposta. -- informou. -- Nos vemos. -- Disse antes de se vira e sair dali a procura de Stéfani, no fundo ela sentiu pena pelo senhor, pois viu em seu olhos o desejo nítido de recusar tal proposta, mais havia ficado claro, diante da última conversa, quem mandava na relação.

[...]

-- Por onde esteve? -- a voz de Márcia, assustou Mirella, que engoliu em seco ante sua falta de criatividade para inventa uma desculpa plausível.

-- Eu estava... é...

-- Estava com aquele prebeuzinho outra vez, não e? -- Perguntou irritada. -- de pobre já basta nos. Quando vai entender que seu pai faliu e que você precisa ajudar a família? -- Mirella abaixou seu olha sem dizer nada. -- já falei que você precisa arruma um marido rico, então trate de esquecer aquelé VERME.

-- Nunca, Mirella não se conteve ao responder com irritação. Márcia suspirou, negando com a cabeça.

-- Filha, esse homem não e pra você. Você merece coisa melhor. -- Disse mudando a tática do seu jogo. -- Quero que entenda que seu pai e eu que sempre torcemos pra sua felicidade. -- Disse fingindo está emocionada. -- Eu queria que você enxergasse que Dynho não e um bom homem, mas como sei que está cega com essa paixonite, sem fundamentos... -- Suspirou tentando não sair de seu papel. -- Posso provar que ele não e quem diz ser.

--  O que vai inventar, mamãe? -- Perguntou aborrecida.

-- Não e invenção, querida. Sou apenas eu tentando abri seus olhos, ele e... -- Ela hesitou mas, logo disse. -- Dynho é casado. -- o chão de Mirella pareceu desabar sobre sua pés.

-- Por que está... -- Sua vós vacilou ligeiramente. -- Por que está me dizendo isso?

-- Porque quero seu bem e como sei que não acredita em mim, faço questão de te apresenta alguém especial. Me siga. -- e com isso sua mãe segurou sua mão, e guiou uma Mirella desnorteada pelo meio das pessoas.

Ela não queria acreditar, ela não podia acreditar que Dynho, seu Dynho, seu lindo e fiel namorado, havia lhe enganado todo esse tempo, mais sua mãe jamais mentiria sobre algo de tamanha magnitude. Suspirou, temendo tudo que aconteceria nós próximos minutos. Só pediu internamente que tudo isso não passasse de uma pegadinha de mal gosto. Precisava ser.

OVER THE RAINBOW - VERSÃO STERELLAOnde histórias criam vida. Descubra agora